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Corregedor-Geral da União apresenta Modelo de Maturidade Correcional, inspirado no IA-CM, durante o XVI Encontro Nacional de Controle Interno
Ontem, 22, o Conselho Nacional de Controle Interno, juntamente com a Controladoria-Geral da União (CGU), promoveu o tema “Construção de um Modelo de Capacidade para as Corregedorias”, no XVI Encontro Nacional de Controle Interno. O evento contou também com o apoio da Controladoria-Geral do município de Belo Horizonte (CTGM/BH). O mediador do debate foi o subcontrolador de correição da CTGM/BH, Daniel Avelar, e o palestrante convidado, o corregedor-geral da União, Gilberto Waller.
O mediador apresentou o tema falando sobre a importância do projeto: “Não só para nós nos modernizarmos e implantarmos medidas modernas de gestão e planejamento estratégico, mas também para que a gente possa ter parâmetros e valores mais ou menos universais, aplicados de acordo com o tamanho e necessidade de cada órgão”. Além disso, Daniel mediou as perguntas dos participantes pelo chat para o convidado, e, ainda complementou várias respostas.
Gilberto iniciou sua fala ressaltando a necessidade de pessoas e instituições cada vez mais responsáveis por suas evoluções e responsivas em relação às suas atribuições. Segundo ele, “a evolução se dá quando percebemos que não é necessário qualquer agente externo para apontar o certo e o errado dentro da instituição.” Gilberto destacou a evolução do sistema correcional instituído na CGU, desde janeiro de 2019, cujos novos pilares consistem na ampliação da autonomia das unidades seccionais e integração das unidades de corregedoria para o fortalecimento do sistema.
O corregedor também explicou que “os resultados tradicionais de uma corregedoria geralmente são baseados em metas de instagram: quantidades de sanções e processos instaurados”. Segundo ele, a punição continua sendo um dos pontos importantes. Gilberto deu exemplo da Lei Seca, que foi a partir da alta penalidade que as pessoas começaram a beber e não dirigir. No entanto, ressaltou que a correição deve atuar também retroalimentando outras instâncias, como a integridade e a prevenção.
Além disso, Waller apresentou alguns aspectos que não são mais aceitos pela própria população: “O famoso, ‘ele rouba, mas faz’, não existe mais hoje, não é aceito pela sociedade, não é passível, hoje, de reconhecimento como boa gestão”.
O Modelo de Maturidade “é um instrumento para avaliar a capacidade (ou maturidade) de uma organização”. O CRG-MM é um modelo de avaliação da maturidade correcional de uma organização pública, inspirado no modelo IA-CM, estruturado em 5 níveis progressivos de maturidade e 4 elementos de avaliação. Os cinco níveis foram apresentados por Gilberto, sendo que a CGU atualmente encontra-se no 3º nível, sendo o 5º o “paraíso” das Corregedorias. O corregedor ressaltou que “a ideia neste modelo de maturidade é que a própria organização se auto avalie” para que possa fazer críticas a si mesmo e entender bem o que é possível mudar.
Apresentação do Gilberto Waller – Modelo de Maturidade
Confira o debate na íntegra AQUI
Próximo debate
Só falta mais um debate para o final do XVI Encontro Nacional de Controle Interno. Na próxima quinta-feira, 24, nós encerramos o evento. Inscreva-se em nosso canal e não perca nada: youtube.com/conaciorg
IMPORTANTE: o link para fazer inscrição e ser certificado no evento é disponibilizado na descrição do vídeo durante a live. Fique atento e faça a sua inscrição. Não há inscrição prévia e nem emissão de certificado para quem não se inscrever.
Confira o último tema:
Dia: 24/09
6) Gerenciamento de Pessoas na Auditoria Interna: os Papéis da Liderança e da Motivação na Escalada de Capacidades
Convidados:
Paulo Grazziotin – Secretário de Controle Interno do Ministério da Defesa
Dheymia Lima – Auditora do Banco da Amazônia e Líder “Somos Auditores”
Moderador: Marcus Braga – Auditor Federal de finanças e controle