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Comitiva na África do Sul: pauta climática e de gênero foram os temas tratados pelo projeto do Conaci e Banco Mundial
A Comitiva Internacional do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci) e do Banco Mundial esteve, durante esta semana, 16 a 19, na África do Sul para tratar sobre pautas de mudança climática e gênero. O objetivo das visitas técnicas foi identificar boas práticas, soluções, metodologias, casos práticos, lições aprendidas (erros e acertos), e, se oportuno, estabelecer acordo de cooperação, para fomentar o diálogo internacional, a fim de e mitigar o impacto das mudanças climáticas e pauta na pauta de gênero, envolvendo o Controle Interno brasileiro.
Tesouro Nacional da África do Sul
Na terça-feira, 16, o Conaci participou de uma reunião com o Tesouro Nacional da África do Sul. O Conselho apresentou seu papel e o modelo de Auditoria Interna do Brasil e conheceram a estrutura de AI do país. A atuação ocorre em nível nacional, provincial e há estratégia para o olhar local. Além disso, possuem também fóruns de auditoria para maior integração.
Os departamentos de auditoria trabalham de forma integrada e foram destacados alguns pontos importantes para o sucesso do trabalho, como, a cooperação, o foco na estratégia e gestão de riscos, coletânea de boas práticas e o fortalecimento do compliance. Partilharam ainda, o aperfeiçoamento técnico e o desenvolvimento contínuo de capacidades dos auditores, departamento específico para capacitação do âmbito do governo e formação de talentos, o monitoramento e suporte, cumprimento do plano de auditoria e avaliação da qualidade e alcance do apoio a gestão, uso de tecnologia e de dados, para insights e assertividade.
Os departamentos possuem níveis de maturidade diferentes, mas adotam o mesmo referencial de auditoria, há uniformização em relação as normas. O grande desafio é em relação a avaliação de desempenho e sobre o impacto direto.
Reunião com o Banco Mundial
A comitiva também se reuniu com representantes do Banco Mundial, onde foi abordado como a organização está integrando a mudança climática nos projetos dos clientes. Dessa forma, falaram sobre o Relatório de Desenvolvimento Climático do País e Ecologização da Gestão das Finanças Públicas.
Débora Severino, líder da Ação Coletiva Mulheres no Controle (ACMC), ressaltou que “o Banco Mundial tem a missão de olhar para os impactos climáticos e desigualdades. Com isso adotou estratégias de conversar com o setor privado e governo, pois sabem de seu poder de influência junto às instituições. Mudanças envolvem muitos atores”. Ela ainda questionou “Seriam os auditores internos do Brasil também agentes de mudança?”.
Além disso, foram tratadas as principais prioridades quando se fala em mudança climática, são elas, biodiversidade, ecossistemas e serviços ecossistêmicos, capital humano, direitos humanos e integração em relatórios.
Controle Interno, Auditoria Interna e boa governança
Na quinta-feira, 18, a Comitiva participou de reunião com os órgãos centrais de Controle Interno de Moçambique e Angola. Os integrantes conheceram o modelo e estrutura de CI de cada um dos países. Além disso, discutiram a possibilidade de celebrar um termo de cooperação técnica das organizações com o Conaci e com o apoio do Banco Mundial.
Em seguida, se reuniram com a associação africana dos institutos de Auditores internos. E para finalizar o dia, tiveram uma agenda com um membro do King Committee, que é uma instituição responsável para definir parâmetros e critérios para boa governança de empresas públicas e privadas.
Integridade de gênero
O último dia da missão internacional tratou sobre o Selo de implementação da Igualdade de Gênero para instituições públicas da África do Sul, com o Departamento de Serviço Público e Administração do país.
Conheça as comitivas
A comitiva de resiliência climática é formada por Kleber Ihida, auditor interno da Controladoria-Geral do Estado de Rondônia, Marconi Lemos, secretário-executivo da Controladoria e Ouvidoria-Geral do Estado do Ceará, e, Maria Christina Machado, controladora-geral do município de Fortaleza.
A comitiva da pauta de gênero é composta pelo 2º vice-presidente do Conaci e coordenador do projeto, Luís Augusto Rocha, pelas líderes da Ação Coletiva Mulheres no Controle (ACMC), Débora Severino, também servidora da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais e Renata Rezende, diretora de Integridade da Controladoria-Geral do Município de Belo Horizonte e Danielle Carvalho, controladora-adjunta da Controladoria-Geral do Estado de Rio Grande do Norte, que também faz parte da Ação Coletiva.
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