CGE, Conaci e Banco Mundial fortalecem auditoria preventiva em Minas

Fortalecer a auditoria preventiva na gestão pública foi o tema central do seminário realizado na última sexta-feira (17/05) a partir de parceria entre o Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), o Banco Mundial e a Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG). Especialistas no assunto participaram do seminário “Auditoria Pública Preventiva: gerando resultado para a gestão” e trouxeram boas práticas na área. Ele faz parte das ações da CGE para implementação do Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM).

O vice-governador Paulo Brant participou da abertura do seminário e destacou a necessidade de a gestão pública ser cada vez mais eficiente em um cenário onde os recursos são cada vez mais escassos. “Hoje, o desafio da gestão pública é gigantesco. Temos que fazer mais, melhor e com menos recursos. Para isso é preciso inovar, tornar a gestão pública mais flexível, encontrar caminhos para fazer controle. Isso é importante para que o Estado volte a ser fomentador e uma alavanca para o processo de desenvolvimento do nosso país”, afirmou o vice-governador.

O controlador-geral do Estado, Rodrigo Fontenelle, ressaltou que a CGE é muito conhecida por seu papel punitivo, mas que o foco deve ser o trabalho preventivo. “A controladoria tem que ajudar gestores a aperfeiçoar a gestão. Temos diversos mecanismos para isso, como a controladoria para casos que precisam de punição, mas tem que ser nosso carro-chefe trabalhar de forma preventiva. Temos que ser parte da solução e não do problema”, pontuou.

Segundo Fontenelle, a implementação do Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM) em Minas visa fortalecer justamente a atuação mais preventiva, melhorando os processos e prevenindo a corrupção.  

Para o presidente do Conaci e controlador-geral do município de Belo Horizonte, Leonardo Ferraz, é uma discussão bastante relevante para o controle interno. “É parte da atuação do Conaci difundir as boas práticas de controle por todo o Brasil, por isso é muito importante esse intercâmbio de informações. A parceria é fundamental para aperfeiçoar a governança e formas de melhorias na gestão”, afirmou.

Representando o Banco Mundial, Susana Amaral explica que o encontro é importante para prevenir que erros e problemas ocorram na gestão pública e auxilia a implementação de um modelo em Minas Gerais que já é usado em todo o mundo. “O Banco Mundial tem utilizado dessa metodologia (IA-CM) e é com muita alegria que vemos que o Estado de Minas Gerais abraçou essa iniciativa com tanta força e responsabilidade”, disse Susana.

Já o superintendente da Controladoria-Geral da União em Minas Gerais, Breno Barbosa, aponta a auditoria preventiva como o melhor caminho para se buscar melhores resultados e “para se evitar problemas futuros e de difíceis soluções”.

Também participaram da abertura o advogado-geral do Estado, Sérgio Pessoa; secretários de Estado e especialistas em controle interno e auditoria. Durante todo o dia, foram realizadas palestras por experientes profissionais da área. O controlador-geral Rodrigo Fontenelle palestrou sobre “A importância da gestão de riscos para a melhoria da governança”. Em seguida, Leonardo Ferraz falou sobre “Apontamentos prospectivos para o papel da auditoria em um modelo de controle interno contemporâneo”. A palestra magna foi do auditor federal de Finanças e Controle da CGU, Marcos Rezende, sobre “Os desafios atuais da auditoria interna na Administração Pública”.

A representante do Banco Mundial, Susana Amaral, palestrou sobre “O controle interno como instrumento alavancador de resultados: uma visão do Banco Mundial”. Liane Angoti, auditora de controle interno e representante da Controladoria-Geral do Distrito Federal, foi convidada para falar da “Importância da implementação do modelo de capacidade de auditoria interna (IA-CM) e a experiência da Indonésia”.

Denis Prates, coordenador de Harmonização do Controle Interno da Secretaria de Controle e Transparência do Espírito Santo (Secont), falou sobre a gestão de controles internos – COSO e as 3 linhas de defesa, e também sobre “Diagnóstico e estruturação da 1ª e 2ª linhas de defesa no Espírito Santo: resultados de uma reforma em andamento”.

Fonte:

Patrícia Corrêa Giudice

 Assessora de Comunicação Social

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