Piauí: Reunião discute estratégias de controle das auditorias e reestruturação da CGE

Auditores governamentais da Controladoria-Geral do Estado do Piauí (CGE PI) participaram na última sexta-feira (03) de uma reunião para discutir ações internas da Controladoria. Na ocasião, foram apresentadas as etapas de um modelo de auditoria que está sendo elaborado por auditores da CGE.

Antes da apresentação do modelo, o controlador-adjunto da CGE PI, Gilberto Gomes, apresentou os principais pontos do Seminário Internacional de Auditoria e Controle Interno, que aconteceu entre os dias 17 e 19 de setembro, em Brasília. Gomes esteve no evento e mostrou, na reunião de hoje, que vários pontos de atuação da CGE PI estão em consonância com as melhores práticas desenvolvidas na União Europeia e, em nível nacional, com a Controladoria-Geral da União.

O controlador-geral do Estado, Darcy Siqueira, reforçou a importância de se desenvolver estratégias para garantir a excelência no controle de gestão pública. “A maioria dos nossos procedimentos estão alinhados aos da CGU, mas ainda faltam a correição e ouvidoria. Para isso, estamos passando por um momento de redimensionamento dos nossos trabalhos, inclusive discutindo a necessidade de alterarmos o nosso regimento interno para contemplarmos as diversas atribuições que foram inseridas para a CGE PI. Para atingirmos esses objetivos precisamos melhorar nossos recursos financeiros e humanos. Portanto, vamos formar comissão para propor uma reestruturação da Controladoria”, considera.

Estratégias para realização de auditorias

O auditor governamental Márcio Rodrigo Souza apresentou a primeira parte do projeto que pretende uniformizar a realização de auditorias pela CGE PI. Essa fase traça os passos para identificar, entre outros itens, as prioridades da auditoria identificando o órgão ou a entidade responsável, a ação do governo, bem como a natureza das despesas e de onde vêm esses recursos. A partir dessa identificação, outros critérios vão definir as prioridades para a realização de auditorias.

Na ocasião, também foi apresentado o modelo de diagnóstico das situações-problema que será orientado com base nos riscos detectados no processo de trabalho, seja de descumprimento de obrigação legal ou ineficiência da gestão. A partir dessa análise dos riscos será feito o planejamento da auditoria associando os riscos detectados aos procedimentos de controle. Esses modelos foram aprovados pelos auditores da CGE PI.

Segundo Márcio Rodrigo, a próxima etapa é estabelecer os mecanismos de execução da auditoria. “O próximo passo será criar as matrizes de achados. Vamos criar um banco de dados de itens que devem servir de parâmetro para a realização das auditorias. Para cada tipo de análise deveremos averiguar pontos específicos, dependendo da natureza e do escopo do trabalho”.

O auditor destaca ainda a relevância de um padrão para a eficiência das auditorias. “A execução de uma auditoria em um contrato de obra, por exemplo, seguirá parâmetros específicos, diferentes daqueles que serão observados em uma auditoria na folha de pagamento. Por isso é importante ter padrões específicos para cada objeto de auditoria”.

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