Papel do controle social é tema de roda de conversa com representantes de comunidades tradicionais

A iniciativa da Controladoria-Geral do Estado, por meio da Ouvidoria-Geral, foi realizada na última sexta-feira, 2, de modo virtual

O Governo do Tocantins (CGE-TO), por meio da Controladoria-Geral do Estado (CGE-TO), promoveu na última sexta-feira, 2, uma roda de conversa, de modo virtual, com representantes de comunidades tradicionais do Tocantins. A iniciativa, com realização pela Ouvidoria-Geral, teve como objetivo discutir o papel do controle social no poder público, bem como as ferramentas de acesso.

Na ocasião, a ouvidora-geral do Estado, Josefa de Oliveira Machado (Graça), esclareceu que o encontro procurou aperfeiçoar a comunicação entre a administração estadual e as comunidades tradicionais. “O diálogo tem o objetivo de reforçar junto às comunidades, que o Governo do Tocantins está atento ao seu papel de prestador de serviços a todos os públicos do Estado, e, portanto, ao seu papel de escuta, que formalmente é realizada através dos canais da Ouvidoria-Geral do Estado e das unidades setoriais”, expôs.

O secretário-chefe da CGE-TO, Senivan Almeida de Arruda, por sua vez, destacou a importância do controle social como forma de melhorar as políticas públicas. “A participação social é uma ferramenta de gestão muito valorizada na administração do governador Wanderlei Barbosa. Ao estar atenta para ouvir, a gestão pode aprimorar os serviços prestados, portanto, o Governo do Tocantins está à disposição para receber as manifestações de cada cidadã e de cada cidadão tocantinense, reforçou o gestor.

Durante a roda de diálogo, membros da equipe técnica da CGE-TO apresentaram as atividades desenvolvidas pelo órgão também nas áreas de controle interno e de correição. Contribuíram com a exposição, o assessor de controle interno, José Batista de Lima Filho; e as diretoras Eva Moreira Martins (Auditoria e Fiscalização) e Taíse da Silva Cunha (Responsabilização de Agentes Públicos).

Participação

Em sua fala, o representante do Quilombo Barra do Aroeira, Rithyelly Alves Dias, enfatizou a relevância do encontro para a representação social das comunidades tradicionais. “Em muitos momentos nos sentimos invisibilizados ao vermos que algumas políticas públicas não chegam até nós. Por isso, esse diálogo que a Ouvidoria está promovendo é muito importante para que possamos ter mais um espaço para apresentar as nossas demandas”, completou.

O membro do Instituto Indígena do Tocantins (Indtins), Paulo André Ixati Karajá, reforçou o valor do acesso às informações pelos usuários de serviços públicos que vivem mais afastados dos grandes centros urbanos. “Existem instrumentos importantes para que a gente possa se manifestar junto ao poder público e muitas vezes os grupos minoritários não têm acesso por falta de conhecimento. Ficamos felizes com essa aproximação promovida hoje e esperamos avançar nesse diálogo, divulgando essas informações para mais pessoas”, pontuou.

Também participaram da roda de diálogo, a médica e mestra em Saúde da família, Wilses de Sousa Tapajós; a presidente da Associação da Comunidade Remanescente de Quilombolas Poço D’antas, da cidade de Almas, Miguelanes Crisóstomo Valadares; e a também representante do Indtins, a assistente social Indianaru Javaé.

Parceria

O encontro contou com o apoio da Universidade Federal do Tocantins (UFT), por meio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis. “Nós temos uma política de sempre buscar parcerias para promover a valorização e inclusão dos estudantes quilombolas e indígenas em políticas públicas. Essa articulação com a Ouvidoria-Geral do Estado com certeza vai somar com nossos esforços”, comentou a coordenadora de Acessibilidade Estudantil, Marta Virgínia de Araújo.

Pela UFT, também participou o ouvidor da instituição, Éder Gama da Silva.

Fonte:

CGE-TO