Minas Gerais: Ação integrada entre os órgãos responsáveis por combater a corrupção foi destaque no PNLD

Buscar maior interação entre os órgãos com a missão de enfrentar a corrupção no Brasil. Esse é um dos objetivos que levaram a Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais (CGE-MG), em parceria com o Ministério da Justiça, à realização do curso de Capacitação e Treinamento no Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro.

A ação é destinada a cerca de 250 pessoas, entre servidores da CGE-MG, juízes federais, auditores da Receita Federal, procuradores da República, promotores de Justiça, dentre outros agentes públicos (municipais, estaduais e federais). O evento segue no auditório do BDMG, em Belo Horizonte, até a próxima sexta-feira (15/5).

Abertura

O controlador-geral de Minas Gerais, Mário Spinelli, iniciou o curso, na última terça-feira (12/5), com uma mensagem sobre a importância da atuação integrada dos vários órgãos para sanar o problema do combate à corrupção no Brasil.

“A nossa sociedade passa por um momento de imensa desconfiança com relação ao Estado e isso é muito preocupante sob todos os pontos de vista, desconfiança na democracia, nas instituições democráticas”, destacou. Como agentes do Estado, lembrou Spinelli, é importante que os órgãos mantenham o dever de enfrentar o problema, “para que possamos atuar, de forma muito, intensa na redução da corrupção. Esse é o nosso objetivo aqui em Minas Gerais”, completou.

Na oportunidade, o diretor do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça, Ricardo Saadi, reforçou a mensagem de Spinelli sobre o desafio e grande avanço da integração dos órgãos no combate à corrupção e lavagem de dinheiro. “A especialização das instituições é outro avanço importante para um trabalho mais eficiente. Hoje, 80% dos bens apreendidos ou sequestrados são oriundos das varas especializadas”, acrescentou.

 Palestras técnicas

O controlador-geral, Mário Spinelli, também integrou a programação técnica do evento, com apresentação sobre “Análise Patrimonial como Forma de Combate à Corrupção”. Spinelli mostrou resultados da utilização da ferramenta na Controladoria do município de São Paulo, à época dirigida por ele. O trabalho permitiu detectar o maior esquema de corrupção da história da cidade, a fraude conhecida como a Máfia do ISS-Habite-se.

Além disso, o controlador-geral sinalizou que, até o fim do ano, está prevista, para Minas Gerais, a implantação do mesmo sistema de Análise Patrimonial.

Fecharam o primeiro dia de curso as palestras “Sistema Nacional de Combate à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos”, com o representante do Ministério da Justiça, Ricardo Saadi, e “Conceito de Lavagem de Dinheiro”, com o delegado de Polícia Civil de São Paulo e coordenador do Laboratório de Combate à Lavagem de Dinheiro, Robinson Fernandes.

Também estiveram presentes na cerimônia de abertura o chefe da Controladoria-Regional da União no Estado, Roberto César Viegas, o superintendente estadual da ABIN/MG, Hugo Alberto Lazar, o controlador-geral do Município de BH, José Maia, o procurador-chefe da Procuradoria da República em Minas Gerais, Adailton do Nascimento, o secretário de Controle Externo do Tribunal de Contas da União em Minas Gerais, Marcelo Kanemaru, o presidente do BDMG, Marco Aurélio Crocco, e o conselheiro substituto do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, Licurgo Josethi Mourão de Oliveira.

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