Mato Grosso: CGE vai reforçar o monitoramento das recomendações

A Controladoria Geral do Estado de Mato Grosso (CGE-MT) vai reforçar o monitoramento dos planos de providências elaborados e executados pelas secretarias do Governo de Mato Grosso em resposta às recomendações e determinações da própria CGE e dos órgãos de controle externo.

Para tanto, serão padronizados e normatizados (por meio de portaria) os procedimentos de elaboração e monitoramento da implementação dos planos de providências pelos órgãos estaduais para corrigir causas de falhas e/ou coibir erros de gestão administrativa.

Uma das peculiaridades do novo formato é que passará a ser exigida das secretarias a elaboração de planos de providências por ponto de controle (item, área ou atividade), e não mais por trabalhos (auditorias, recomendações técnicas, acórdãos, orientações técnicas, etc) emitidos pelos órgãos de controle.

“Os dados serão gerados diretamente a partir dos relatórios, isso já pode ser feito com os relatórios de avaliação de controle, mas os de auditoria também serão adaptados para gerar de forma automática: o problema, a causa e recomendação por ponto de controle”, explica o secretário adjunto de Controle Preventivo da CGE, José Alves Pereira Filho.

Outra peculiaridade do novo formato é a construção de um sistema eletrônico que centralizará o monitoramento da implementação das recomendações e servirá como canal de comunicação entre a CGE e as Unidades Setoriais de Controle Interno (Unisecis), responsáveis por auxiliar as unidades executoras das secretarias na elaboração dos planos de providências.

O sistema eletrônico está sendo construído em conjunto com a  Empresa Mato-Grossense de Tecnologia da Informação (MTI), como um módulo do Sistema de Controle Interno – SCI (sistema usado pelos auditores do Estado para elaboração dos produtos de auditoria e controle) para concentrar o registro de todas as etapas do processo de monitoramento.

“Com a nova modelagem, a CGE espera aprimorar o gerenciamento de riscos a partir da geração de estatísticas das falhas e respectivas causas, bem como pela apuração do nível de maturidade do controle”, ressalta o adjunto.

As informações extraídas com a nova modelagem serão mais um elemento para subsidiar o planejamento de outras ações de auditoria e controle pela CGE, bem como para servir de instrumento de gestão para as secretarias.

“Com a adoção dessa nova metodologia, espera-se que a CGE possa obter respostas mais rápidas e precisas acerca do cumprimento de suas recomendações, bem como contará com dados suficientes e adequados para subsidiar a execução e o planejamento de suas ações de forma pontual e efetiva”, ressalta o auditor Paulo Farias, da Superintendência de Desenvolvimento do Controle Interno da CGE.

O cronograma de trabalho prevê que a nova metodologia de monitoramento esteja completamente implementada em janeiro de 2018. Antes disso, porém, está no planejamento de atividades a realização de treinamentos para operar a ferramenta.

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