Mato Grosso: CGE começa a apresentar fragilidades de controle de cada órgão

Como parte da atuação orientativa, preventiva e de gerenciamento de riscos na aplicação dos recursos públicos, a Controladoria Geral do Estado de Mato Grosso (CGE-MT) começou a apresentar na última segunda-feira (19/01) aos novos secretários as principais fragilidades de controle de cada pasta. A primeira explanação foi direcionada à Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

O secretário-controlador geral do Estado de Mato Grosso, Ciro Rodolpho Gonçalves, apresentou ao secretário de Estado de Educação, Permínio Pinto, e equipe, panorama da Seduc sob o ponto de vista da estrutura física, tecnológica e de pessoal, do funcionamento e da segurança dos controles, da aderência às normas e do cumprimento das recomendações da CGE.

O panorama é resultado de avaliação dos controles internos efetuada pela CGE em 2014, cujos relatórios já foram encaminhados aos órgãos. “Selecionamos os principais pontos das avaliações de controle para discutirmos com cada secretário e respectiva equipe a fim de auxiliar os novos gestores no início da gestão”, comentou Ciro.

Na Seduc, foi avaliada a sistemática de controle de gestão de pessoas, patrimônio, financeiro, contábil, aquisições e contratos, apoio logístico e tecnologia da informação.

Os relatórios contêm a indicação dos pontos que devem ser aprimorados para evitar erros, falhas e fraudes e viabilizar o cumprimento dos objetivos de cada área, com foco na legalidade, economia, qualidade e responsabilidade fiscal na aplicação dos recursos públicos.

O secretário Permínio Pinto considerou a apresentação produtiva e propôs ao secretário-controlador estreitar a parceria entre a Seduc e CGE pela qualidade dos serviços de educação. Sugeriu atuação conjunta, por exemplo, para melhorar a qualidade da merenda escolar adquirida com recursos da União.

Ouvidoria 

Na ocasião, o secretário-adjunto da Ouvidoria Geral do Estado (CGE), Christian Pizzatto de Moura, ressaltou a importância do fortalecimento do canal de Ouvidoria na Seduc para receber e dar resposta consistente ao cidadão.

E também para subsidiar decisões que melhorem os serviços prestados pela Seduc já que 65% das manifestações na Ouvidoria do Estado relativas à Educação nos últimos quatro anos foram reclamações ou denúncias.

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