Iniciadas auditorias cívicas nas escolas estaduais do Estudantes de Atitude

Ação foi lançada na sexta-feira (20/9), no Colégio Estadual do Setor Finsocial.

 

Grupos de alunos agitados a transitar numa algazarra controlada por todos os ambientes da escola, com questionários respondidos nos celulares; equipes distintas discutindo as condições da cozinha, da sala dos professores, da quadra, da área externa da escola, dos banheiros, tudo verificado e anotando no aplicativo. Esse foi o cenário da manhã de sexta-feira (20/9), no Colégio Estadual do Setor Finsocial, em Goiânia.

 

Nesse dia, com o início das auditorias cívicas nas escolas que integram o projeto Estudantes de Atitude, foi lançada a parte prática desta ação do governo de Goiás, coordenada pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) e Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e que busca desenvolver o controle social no ambiente escolar. Nas auditorias cívicas, os times formados em média por 40 alunos de cada escola farão o levantamento das condições de todos os ambientes da unidade educacional.

 

Segundo o controlador-geral, Henrique Ziller, o trabalho utiliza metodologia de auditoria simplificada e os times seguirão os passos fornecidos por um aplicativo para identificar os problemas e escolher um deles para ser solucionado pela própria comunidade escolar. “A auditoria cívica é uma ferramenta tecnológica de controle social que envolve toda a comunidade escolar, levantando problemas, identificando causas e definindo estratégias de solução”, afirmou.

 

O principal objetivo do projeto Estudantes de Atitude é incentivar a importância do exercício da cidadania e da prática do controle social no âmbito escolar do Estado de Goiás. Por meio do site www.estudantesdeatitude.go.gov.br, e sob orientação dos professores, os times dos alunos têm acesso a um questionário eletrônico para auditar as condições de ambientes como banheiros, biblioteca, cozinha, salas de aula e de professores, secretaria, quadra. Também constam entrevistas com professores, diretor e alunos. Ao final, o aplicativo produz um relatório da auditoria para os próprios alunos definirem as ações de melhoria.

 

Para o subcontrolador de Transparência, Controle Social e Ouvidoria da CGE, Diego Ramalho, “após uma pesquisa feita pela The Economist, vimos que o Brasil ocupava a 50ª posição no ranking de democracia e que a participação social é um dos principais gargalos ao avanço da democracia no País. Esse projeto nasceu da perspectiva de se construir um espaço de participação social, de proatividade, com resultados mensuráveis e concretos, a partir da escola”.

 

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