Gestores da CGE-MT participam de curso sobre ética como estratégia de liderança

Os gestores da Controladoria Geral do Estado (CGE-MT) participaram na quarta-feira (15.03) de curso sobre ética como estratégia de liderança e criação de valor para equipes. A capacitação foi conduzida pelo servidor do órgão e professor de Filosofia, Douglas Remonatto.

Mais do que dar fórmulas prontas para uma boa liderança e o que é ser ético no ambiente de trabalho, o curso se propôs a levar os participantes à reflexão sobre valores que fundamentam as atitudes no convívio profissional. “A ética não é uma ação, mas uma reflexão filosófica sobre a moral e seus fundamentos”, argumentou o professor.

Reflexão não como valores morais considerados certos ou bons. Mas de entender as atitudes das pessoas com base na análise dos princípios de cada um. “É preciso abandonar as certezas. É mais importante saber o quanto você está errado, do que o quanto você está certo. Todas as certezas são pequenas e não mostram a complexidade das situações”, argumentou o professor.

Para ele, é preciso entender o processo, dar sentido às ações, compreender as causas e as consequências de determinadas atitudes. “A ética é um valor por causa das ações. É preciso refletir sobre o porquê devemos utilizar determinado valor como correto”, pontuou.

Entretanto, uma coisa é certa: o líder deve ser inspiração para sua equipe. “O líder não se faz por protocolo, mas por inspirar o time a agir. O líder não é gerente, que organiza processos, mas foca em pessoas, facilita o trabalho e motiva. Agimos melhor quando visitamos boas referências”, observou Remonatto.

Neste contexto, o professor falou sobre os estudos do livro “A Mais Pura Verdade sobre a Desonestidade”, de Dan Ariely. Uma das conclusões do autor é de que comportamentos desonestos praticados por líderes tendem a influenciar atitudes semelhantes. “O estudo aponta que o pior cenário (para a desonestidade) é de um líder sem ética”, destacou o professor.

Fonte:

CGE-MT