Distrito Federal: Controladoria-Geral apresenta projeto de gestão de riscos para servidores do Ministério da Transparência, Fiscalização e CGU

Equipe de auditores da Controladoria-Geral do DF recebeu na última quinta-feira, 2 de março, servidores do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União interessados em conhecer o projeto de gestão de riscos que está sendo implementado no âmbito do Executivo distrital. Durante o encontro, os servidores da subcontroladoria de controle interno falaram sobre histórico, visão do projeto e avanços obtidos em órgãos do GDF.

Face à necessidade de modernizar as técnicas de auditoria, a CGDF aprovou projeto em junho de 2015 visando aperfeiçoar os mecanismos de gestão do Governo do Distrito Federal, reforçando os controles primários e secundários dos órgãos auditados. Em agosto do mesmo ano, o Decreto nº 6.705/2015 alterou a estrutura da controladoria-geral criando a Coordenação de Auditoria de Monitoramento e Gestão de Riscos.

Após a publicação do Decreto nº 37.302, em abril de 2016, estabelecendo os modelos de boas práticas gerenciais em gestão de riscos e controle interno a serem adotados no âmbito da Administração Pública do Distrito Federal, a CGDF iniciou a implementação na Fundação Hemocentro de Brasília, Secretaria de Estado de Agricultura e Metrô-DF. “Esses órgãos já têm matriz de riscos e estão na fase de elaborar o plano de ação”, explicou Paulo Lemos, coordenador de auditoria de riscos.

Como resultado da implantação naqueles órgãos, os servidores da CGDF mostraram a redução em quase R$ 10 milhões de reais em contratos no Hemocentro, a diminuição do tempo de duração dos processos licitatórios, o pagamento dos fornecedores em dia e a troca gestores para melhor desempenho da gestão. Já no Metrô DF, foi feito mapeamento de processos, repactuação de contratos gerando economia de R$ 6 milhões de reais, entre outros.

O auditor esclareceu que, ainda em 2016, a implementação começou também a ser feita na própria CGDF. Em 2017, a gestão de riscos será estendida para outros seis órgãos do Executivo local e a meta é implantar o projeto em 24 unidades consideradas de alta complexidade do GDF até 2019.

O diretor de auditoria de avaliação de riscos, Rodrigo Ramos, apresentou a visão do projeto de reduzir as incertezas dos gestores na tomada de decisão, aumentar a credibilidade das Unidades Orgânicas do Governo do Distrito Federal, integrar a gestão de riscos como elemento-chave da responsabilidade gerencial, de modo a promover a integridade e prevenir a improbidade, os desvios e a corrupção e outros pontos que vão contribuir para a melhoria da administração pública.

Paralelamente à gestão de riscos, a equipe da CGDF informou que está implementando programa de integridade, que dará sustentabilidade ao combate à corrupção, de modo a proteger a imagem e o patrimônio público.

Participaram da reunião o subcontrolador de controle interno, Lúcio Carlos de Pinho Filho, a auditora de controle interno, Alexandra Joffily de Azevedo, e os servidores da Coordenação-Geral de Integridade, da Secretaria de Finanças e Controle e da Coordenação-Geral de Técnicas e Procedimentos, da Secretaria de Promoção da Integridade, Acordos e Cooperação Internacional, do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União.

O que é controle primário?

Aquele que se executa ao nível de atividade administrativa, com vistas a evitar impropriedades e irregularidades desde o nível mais básico das operações e procedimentos da Administração Pública.

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