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Desafios dos saltos evolutivos da NLLC foi pauta do Diálogos sobre Controle Interno
Aconteceu hoje, 27, mais uma edição do Diálogos Sobre Controle Interno. O evento é promovido pelo Instituto de Defesa da Cidadania e da Transparência (IDCT), e conta com o apoio do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci) e com a Escola da Advocacia-Geral da União (AGU).
“Os Desafios dos Gestores Públicos para os Saltos Evolutivos da Nova Lei de Licitações e Contratos” foi o tema de hoje, que contou com mais de 450 visualizações. A pauta foi abordada pela diretora de Relações Institucionais do Instituto Mineiro de Direito Administrativo (IMDA), Tatiana Camarão, e o presidente do IDCT, Gustavo Nassif, mediou a conversa.
O presidente do Conaci, Edmar Camata, participou da abertura do Diálogos. Ele ressaltou a relação do evento com o Objetivo Estratégico do Conselho que visa ampliar a atuação junto aos órgãos centrais de Controle Interno dos municípios. Além disso, mencionou o período eleitoral, o XX Encontro Nacional de Controle Interno que acontecerá em setembro e falou sobre o Dia Internacional da Igualdade Feminina, que foi ontem, 26.
Nassif iniciou sua fala agradecendo aos colaboradores e parceiros que contribuem para o Diálogos acontecer. Além disso, ressaltou o importante papel das mulheres na sociedade e elogiou o trabalho da palestrante do dia na área das compras públicas. “Quem trabalha com licitações públicas sabe o quanto gera reflexões e dúvidas. São diversos casos concretos que faz com que a gente tenha que decifrar exatamente qual a melhor forma dessa legislação ser aplicada. A gente tem certeza de que quem tem experiência com licitações que não é um tipo de amadurecimento que se dá em pouco tempo”, destacou o presidente do IDCT.
Camarão ressaltou que o bate-papo de hoje foi voltado para além da parte operacional, mas para que o controle interno supervisione outras questões importantes. “A licitação está cada vez mais sendo vista como uma área estratégica nas organizações”, ressaltou a palestrante.
Tatiana apresentou o Diagnóstico promovido pela Controladoria-Geral da União (CGU), que fez uma amostragem em 10 organizações do Poder Executivo Federal e que demonstrou a baixa maturidade da governança das contratações. “As organizações avaliadas despendem quantias vultuosas em compras públicas, mas não tem uma boa capacidade de governar esses gastos”, explicou.
Além disso, ressaltou que a gestão por competência não se faz presente nessas organizações. “É importante, ainda, que as organizações avaliadas aperfeiçoem o seu modelo de gestão por competências para promover maior eficiência nas contratações”. Outro ponto importante destacado é que não há um programa de trilha de aprendizagem e nem um plano de sucessão para funções críticas da área de contratações.
Para finalizar o debate, Camarão respondeu às dúvidas dos participantes.