Controladoria-Geral do Município de Belo Horizonte adere à rede de controle de Minas Gerais ARCCO

A rede trabalha para conseguir resultados por meio de ações conjuntas.

Aconteceu ontem (28) e hoje (29), no auditório da Controladoria-Geral da União (CGU), em Belo Horizonte, o seminário "Atuação em Rede: O Combate à Corrupção na Prática". Órgãos de controle de Minas Gerais e outras instituições federais se reúnem por meio da Rede de Controle e Combate à Corrupção (ARCCO MG), para compartilhar estratégias e projetos neste escopo. Na ocasião, a Controladoria-Geral do Município de Belo Horizonte (CTGM), aderiu à iniciativa por meio de seu representante, o controlador-geral do município  e presidente do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), Leonardo Ferraz,  assinando um termo de adesão.

Quando perguntado sobre os ganhos para a Controladoria-Geral do Município, Ferraz ressaltou a importância de unir forças."Eu acho que essa iniciativa é fundamental, uma vez que trabalha o modelo de um controle em rede. Nós temos hoje várias instituições no nosso país que cuidam do controle da administração pública, e é fundamental que haja uma articulação entre essas instituições para que o controle seja mais eficiente, eficaz e efetivo. Então, nesse cenário, em que buscamos compartilhar projetos, ações, ideias e sistemas, novos mecanismos de atuação do Controle Interno surgirão, com isso poderemos dar uma resposta mais célere e efetiva para a sociedade", afirma.

Fontenelle também falou sobre a importância do projeto para o fortalecimento das ações de controle na administração pública. "A rede ARCCO é uma rede integrada de combate à corrupção e melhoria de controles.  Acreditamos nas parcerias que fazemos desde quando assumimos a CGE, e já conseguimos colher resultados trabalhando em redes e em conjunto. Acreditamos que dessa forma temos mais chance de evoluir e melhorar, não apenas controles, mas também detectar fraudes e partir para um responsabilização nos casos devidos", expõe.

Para o subcontrolador de adutioria do núcleo de combate à corrupção da CGE, Eduardo Fernandino, a iniciativa do projeto é de extrema importância. "O combate à corrupção, assim como qualquer política pública, é desenvolvido de forma incremental, ou seja, ao longo do tempo com muitos avanços, com erros e acertos, até se encontrar a medida exata da forma de mitigar essa mazela social brasileira. Esse tipo de encontro é fundamental para que atores e agentes que tem competências, informações e responsabilidades complementares possam se encontrar, discutir e articular de forma concreta como combater a corrupção e como se tornar mais eficiente", comenta.

O que é a Arcco?

Diversos órgãos de controle do país se uniram através da Rede de Controle e Combate à Corrupção (ARCCO – MG) com objetivo de compartilhar experiências, avanços e estratégias para, assim, somar esforços no enfrentamento da corrupção.

O presidente eleito da Arcco, Controlador-Geral do Estado de MG Rodrigo Fontenelle, é um grande defensor de parcerias e trocas de informações estratégicas entre as instituições: “É urgente que se fortaleça a troca de informações entre os órgãos, por vezes o fornecimento de informações sigilosas é assimétrico e devemos trabalhar para otimizar esse fluxo".

Atualmente os componentes da rede são Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), Controladoria-Geral da União (CGU), Advocacia-Geral da União (AGU), receita Federal (RF), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Tribunal de Contas da União (TCU), Controladoria-Geral do Estado de MG (CGE-MG), Ministério Público de MG (MPMG), Tribunal de Contas de MG (TCE-MG) e, à partir de hoje, a Controladoria-Geral do Município de Belo Horizonte e o Ministério Público de Contas do TCE-MG.

Para saber mais sobre a iniciativa acesse: www.cge.mg.gov.br

Assessoria de Comunicação Conaci

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