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Conaci participa de evento sobre Ética e Integridade, no Mato Grosso
O presidente do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), Rodrigo Fontenelle, participou ontem, 11, da palestra “Ética e Integridade na Administração Pública”, promovida pela Controladoria-Geral do Estado do Mato Grosso.
O evento faz parte do lançamento do programa Integridade MT. O secretário-controlador geral e membro do Conaci, Paulo Farias, fez a abertura da solenidade, ressaltando os avanços da CGE ao longo dos anos.
Durante a palestra, Fontenelle apresentou os valores e práticas da Política Mineira de Promoção de Integridade (PMPI), da Controladoria Geral do Estado de Minas Gerais, e destacou a importância da ética e da integridade no serviço público.
“Quando falamos em integridade, queremos, sim, que os servidores sejam éticos e honestos, mas estamos preocupados em entregar resultados para a população, por meio de melhorias nas políticas públicas. Um bom programa de integridade vai refletir em melhores escolas, saúde e segurança pública, que é o que todos nós queremos”, ressaltou.
O professor também destacou a importância de mapear os riscos de integridade nos setores, como forma de prevenir, eliminar ou mitigar os riscos de desvio de conduta. Dentre os exemplos de riscos de integridade Fontenelle citou nepotismo, conflito de interesses, utilização de recursos públicos em favor de interesses privados, e abuso de poder, além de solicitação ou recebimento de vantagens indevidas.
Outro ponto abordado foi o triângulo da fraude (racionalização, pressão e oportunidade), uma teoria que tenta justificar o comportamento inidôneo e ilícito de fraudes corporativas. Para o palestrante, o resgate de valores, da moral e da consciência são importantes para diminuir as chances de desvio de conduta no serviço público.
“Essa teoria fala que, para acontecer a fraude, ou o servidor vê uma oportunidade, ou está pressionado, ou ele racionaliza uma conduta que não deveria ter, dando uma justificativa para a ação. Para tratar isso, são importantes os lembretes morais. Ele tem que lembrar que aquela não é uma conduta que ele deveria tomar, seja por ser ilegal ou por não ser aceito na sociedade”, pontuou.
O palestrante ainda apresentou etapas importantes para a implantação da cultura de integridade nas organizações, os chamados “6 Cs” sendo eles: 1) Compromisso da alta administração; 2) Código de Ética; 3) Comunicação; 4) Canal de denúncia; 5) Consequências; e 6) Constância no monitoramento e ações de integridade.