Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
Conaci fala sobre comunicação e integridade em evento alusivo aos 11 anos da CGE-PR
O presidente e a assessora-chefe de comunicação do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), Edmar Camata e Thais Venturatto, palestraram hoje, 06, sobre “Ferramentas de Comunicação e Planos de Integridade”. O diálogo faz parte do Webinar em comemoração aos 11 anos da Controladoria-Geral do Estado do Paraná (CGE-PR), que conta com o apoio do Conselho.
O evento abordou a integração da comunicação com governança e compliance, além de explorar estratégias para aprimorar planos de integridade, promovendo boas práticas e se adaptando a novas exigências.
Durante o evento, a mediação foi feita pela coordenadora de Desenvolvimento Profissional da CGE-PR, Mirian Simões, e contou com a participação da controladora-geral do Estado do Paraná, Letícia Ferreira, que ressaltou a importância da comunicação. “Não há duvidas acerca do papel fundamental que a comunicação desempenha na comunicação moderna em especial nos planos de integridade. A comunicação clara e efetiva, além de favorecer a transparência, garante que todas as partes recebam as informações necessárias, conferindo maior segurança e confiança entre o estado e a sociedade”.
“A comunicação é a principal ferramenta para conscientizar a mudança, porque se a gente não comunica que é necessário fazer determinadas coisas que estão expressas na diretriz do programa de integridade, as pessoas também não teriam como saber que isso precisa ser feito”, destacou a assessora-chefe de comunicação do Conaci. Além disso, ela explicou que a comunicação está diretamente relacionada às pessoas: “quando a gente fala de gente, a gente precisa falar de comunicação”.
Outro ponto abordado por ela é como fazer para que o programa de integridade dê certo. Segundo Thais, é por meio da sensibilização dos colaboradores que estão utilizando os canais disponibilizados pela instituição. Além disso, é importante ressaltar que a comunicação precisa ser diferente de acordo com a sua organização. Ela citou o exemplo de que se as pessoas não trabalham no computador, a comunicação não deve ser feita enviando e-mails ou no site, mas sim em banner ou uma televisão com as informações de forma chamativa e clara.
Já o presidente do Conaci ressaltou o grande desafio do poder publico atualmente com a Lei 14.133. “Grande parte dos poderes públicos não tem a obrigação de ter Programa de Integridade órgãos e secretarias, mas pela nova Lei de Licitações nós seremos obrigados a avaliar. E como a gente avalia algo que a gente não conhece plenamente?”. Camata falou de uma entrega do Conselho para este ano, em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Rede Nacional de Integridade, que é o “Normativo Modelo Padrão para Avaliação de Programas de integridade”.
Além disso, o presidente falou sobre a Lei Anticorrupção (LAC) e como foi o processo de construção de programas de integridade no estado do Espírito Santo, que tem uma lei obrigando a ter um PI. “A gente sabe que o Controle Interno não tem e nunca terá o papel de substituir cada órgão e cada secretaria e colocar a mãos na massa e construir os programas de integridade. O PI, assim como um Planejamento Estratégico, ele tem que nascer dos próprios órgãos. Se o Programa de Integridade não nasce com o pertencimento daqueles que estão ali, ele perdeu a sua essência, é um programa de prateleira”, destacou Camata.
Assista ao evento completo!