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CGE-PR premia agentes que se destacaram em 2022
Os servidores que se destacaram neste ano foram premiados pela Controladoria-Geral do Estado (CGE) no 3º Seminário Paranaense contra a Corrupção, que terminou na última sexta-feira (02), no Canal da Música, em Curitiba. A cerimônia encerrou o evento, depois de painéis que reforçaram o uso da tecnologia para o exercício do controle social sobre a administração pública.
O controlador-geral do Estado, Raul Siqueira, afirmou que os servidores são guardiões da integridade no serviço público. As áreas atendidas pelos premiados são Ouvidoria, Transparência, Controle Interno e Compliance.
“Essa premiação é uma forma de valorizarmos aqueles agentes que mais se destacaram dentro de suas funções nos mais de 60 órgãos e entidades do Governo do Paraná”, disse.
Foram laureadas 15 pessoas: três servidores (Camila Teixeira Zavadzki, Josiane Lourenço Schneider e Marlon Stafin) e 12 agentes (Adão Aparecido Brasilino – UEL, Andrea Krawutshke Lera e Lais Alves Ventura – Secretaria de Saúde, Ben Hur Juvencio Bueno – CGE, Daniel Kravetz – Paranaprevidência, Ezequiel Emerson Vieira e Janize Aparecida Barbosa – Junta Comercial do Paraná, Fernanda Ferreira Da Silva – Procuradoria-Geral do Estado, Manoela Silveira Dos Santos – Unioeste, Louisie Caroline De Pascoal e Stiverson Charles De Oliveira – Celepar, e Rosemeire Santos Rodrigues – Copel).
SEGUNDO DIA – O controle da sociedade sobre a gestão tem na transparência pública sua principal ferramenta. Esse foi o destaque do segundo dia do evento.
No Paraná, o Portal da Transparência divulga informações sobre contratações, despesas e receitas, além de muitas outras áreas. Com isso, a população pode acompanhar a gestão e auxiliar no controle dos gastos e na execução de obras, por exemplo.
“É impossível o Estado ter controle sobre absolutamente 100% dos seus processos, então essa participação é fundamental para combater desvios e outras formas de corrupção”, ponderou Marcelo Calero, diplomata e cientista político.
A professora-doutora Vera Lúcia Suguihiro, da Universidade Estadual de Londrina, compôs o mesmo painel e acrescentou que recursos financeiros, principalmente os de grande monta, precisam ganhar visibilidade tanto na arrecadação quando na aplicação.
“Com o controle social, obviamente vamos ter mais dinheiro para políticas públicas, e o próprio Estado vai ter a sua governança executadas com primor, para efetivamente fazer o seu papel de atender ao interesse da população”, completou.
Sem tecnologia esse controle fica prejudicado. No painel seguinte, Juliana Nascimento, professora de Consultoria de Soluções para Riscos na Escola de Negócios KPMG, disse que o avanço digital da administração pública facilita a acessibilidade por parte do cidadão, que pode acompanhar mais de perto o trabalho dos órgãos públicos.
“Recursos tecnológicos trazem a possibilidade de desburocratização dos processos e dão maior agilidade no acompanhamento destes, além de o Estado responder mais rapidamente para o cidadão as suas dúvidas e questionamentos sobre a gestão”, ressaltou.
No mesmo painel, Glades Chueiry, fundadora do Potencial Compliance Brasil e diretora da Taticca Allinial Global Brasil, debateu o metaverso na administração pública. “A tecnologia vai humanizar cada vez mais as relações que estão dentro do metaverso, em termos de atendimento e educação, para que as pessoas possam compreender corretamente o que é a integridade, por exemplo”, comentou.
APROVAÇÃO – O 3º Simpósio Paranaense contar a Corrupção foi aprovado pelos participantes que elogiaram a qualidade e a pertinência das palestras para suas rotinas. Josiane Nascimento trabalha com Ouvidoria e Transparência na Universidade do Norte do Paraná, em Jacarezinho, e disse que o evento superou as expectativas.
“Vejo que a gente está no caminho certo, mas percebi que é possível melhorar alguns pontos. Absorvemos muitas coisas novas que podemos introduzir na nossa instituição”, contou.
Maurício Lapkouski trabalha no setor financeiro e de compras do Hospital Luíza Borba Carneiro, em Tibagi, e elogiou a escolha dos temas e palestrantes para enriquecer o conhecimento e a oportunidade para trocar experiências. “Essas palestras, principalmente sobre integridade, são estimulantes e incentivam o desenvolvimento de nosso trabalho”, declarou.
Fonte:
CGE-PR