CGE-MT retoma o desenvolvimento de trilhas de auditoria

Automação da auditoria interna agiliza as análises e permite que os auditores dediquem mais tempo à interpretação dos dados e ao estudo de soluções estratégicas

A Controladoria Geral do Estado do Mato Grosso (CGE-MT) retomou o desenvolvimento de trilhas eletrônicas de auditoria para tornar mais ágil e preciso o trabalho dos auditores de levantamento e análise de dados sobre um determinado tema no Governo de Mato Grosso. A construção das trilhas está a cargo da Unidade de Inteligência do órgão.

Funciona assim: a partir das necessidades das equipes de auditoria, o setor de inteligência cruza dados de diferentes bases de informação, mediante recursos de Business Intelligence (BI), e gera um painel dos pontos de controle  demandados.

A trilha racionaliza o trabalho do auditor, já que o profissional não precisa levantar os dados de maneira manual e repetitiva cada vez que precisar do conteúdo para as verificações necessárias de um ponto de controle específico. O painel com os dados vai ficar disponível de forma permanente para que o auditor possa fazer download.

“Os auditores não precisam mais demandar à Unidade de Inteligência para fazer certos tipos de consulta”, observa o auditor Jonathas Eide Fujii, da Unidade de Inteligência da CGE-MT.

Atualmente, mais de 10 trilhas estão à disposição dos auditores, a maioria delas na área de gestão de pessoas. As trilhas foram desenvolvidas a partir do cruzamento de dados do Sistema de Aquisições Governamentais (Siag), Sistema Biométrico de Controle de Frequência dos servidores estaduais (WebPonto), Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças (Fiplan) e Sistema Estadual de Administração de Pessoas (Seap), todos mantidos pelo Governo de Mato Grosso.

Algumas das trilhas criadas são sobre inassiduidade habitual, abandono de cargo público, faltas injustificadas de servidor público, folhas de ponto sem assinatura e pagamentos por rubrica (abono, verba de corregedoria, verba indenizatória etc).

O objetivo é ampliar a quantidade de trilhas, como parte do processo de automação da atividade de auditoria interna para agilizar as análises e permitir que os auditores dediquem mais tempo à interpretação dos dados e  ao estudo de soluções estratégicas para os assuntos em questão. “Demandas por novas trilhas podem ser direcionadas à Unidade de Inteligência para criação”, observa Fujii.
Fonte:
CGE-MT