CGE-MT inicia série de matérias em alusão do Dia do Ouvidor

A Controladoria Geral do Estado (CGE-MT) iniciou ontem (13.03) série de matérias jornalísticas sobre a atuação dos ouvidores do Governo de Mato Grosso. A sequência de conteúdos é referência ao Dia Nacional do Ouvidor, celebrado em 16 de março, em reconhecimento ao importante papel do profissional na defesa dos direitos da população.

Nesta primeira matéria, o foco é o dia a dia das Ouvidorias Setoriais campeãs no recebimento de mensagens: Trânsito (Detran), Saúde (SES), Educação (Seduc) e Fazenda (Sefaz). Juntas, essas quatro instituições receberam mais de 60% de todas as mensagens enviadas à Ouvidoria do Estado nos anos de 2021 e 2022, entre solicitações, reclamações, denúncias, elogios, pedidos de informação e sugestões.

Primeiro colocado no ranking, o Detran, que recepcionou mais de 9.000 mensagens nos últimos dois anos, teve um aumento significativo de demandas puxado pela digitalização dos serviços do órgão, o que gerou dúvidas entre os usuários sobre como acessá-los.

Segundo a ouvidora do Detran, Demaria Calaça, foram anos desafiadores. “Além da pandemia, o Detran iniciou uma reforma nas instalações, deixando muitos setores até sem telefone. Passamos a receber um fluxo ainda mais complexo de mensagens, juntando a novidade dos serviços digitais à dificuldade de contato com o órgão. Mas, com muita paciência, um olhar humanizado e apoio da gestão, conseguimos passar por essa fase difícil para todos.”

A Seduc ficou em segundo lugar no ranking, com mais de 6.200 mensagens recebidas nos anos de 2021 e 2022. A Ouvidoria Setorial se divide entre atender cidadãos e profissionais da educação, tendo em vista a quantidade de servidores do órgão. Além das mensagens relacionadas a situações do cotidiano, a Ouvidoria Setorial atende a um grande volume de manifestações em períodos específicos do ano, como nos meses de matrículas, de processos seletivos e de distribuição de aulas dos professores.

O ouvidor da Seduc, Ricardo Augusto de Oliveira, destaca que tem satisfação em ajudar a solucionar as demandas da população. “O lado bom de ser ouvidor é poder ter acesso aos setores para ajudar a resolver demandas da sociedade em geral. Você dialoga com os dois lados, media situações, ouve muitos relatos que jamais ouviria fora da função e consegue ter visibilidade do problema em um contexto geral para elaborar sugestões de melhorias. Isso é magnífico.”

Mas a atividade também tem desafios, como convencer os setores de que a Ouvidoria existe para auxiliar a relação entre o poder público e o cidadão. “Os desafios são enormes porque você precisa conquistar a confiança e a simpatia dos setores; precisa conseguir mostrar a eles que a Ouvidoria quer o melhor para todos (administração e população)”, observa Ricardo..

Para Gustavo Konopatzki, da equipe da Ouvidoria da Seduc há mais de dez anos, apesar dos desafios e do estresse, “o contato diário e a possibilidade de auxiliar os alunos, familiares e também os colegas servidores torna esse trabalho extremamente gratificante”.

Já a Secretaria de Saúde ficou em terceiro no ranking de demandas, com mais de 4.700 mensagens recebidas nos anos de 2021 e 2022. Segundo a ouvidoria setorial, Marisa Auxiliadora Xavier Dorileo Negretti, o desafio foi atender os questionamentos referentes à pandemia, especialmente as dúvidas sobre vacinação e atendimentos prestados nas unidades de saúde.

Quarta colocada no ranking, a Sefaz recepcionou mais de 2.500 mensagens nos dois últimos anos.  A equipe da Ouvidoria Setorial atende muitos pedidos de orientação sobre como acessar os serviços tributários do órgão.

Dessa forma, de acordo com o ouvidor da Sefaz, Kleyton Gomes Santiago, o principal objetivo da unidade é dar voz ativa ao contribuinte, usando esse feedback para a melhoria dos serviços do órgão.

Juntas, as Ouvidorias Setoriais do Detran, da SES, da Seduc e da Sefaz foram responsáveis pelo atendimento de mais de 22 mil mensagens nos anos de 2021 e 2022.  As mensagens foram recebidas por sistema, telefone, e-mail,  whatsapp, aplicativp MT Cidadão ou presencialmente.

(*Colaboração de Aline Landini, da Ouvidoria Geral da CGE-MT)

Fonte:

CGE-MT