CGE-MT forma servidores em Filosofia e Ética no Serviço Público

Com objetivo de melhorar a comunicação entre os servidores, o rendimento no trabalho e as suas relações no cotidiano, a Controladoria Geral do Estado de Mato Grosso (CGE-MT) iniciou, nesta terça-feira (26.04), a formação interna “Filosofia e  Ética no Serviço Público”.

A ideia é elevar a sensibilidade dos servidores da CGE-MT para princípios e valores que sirvam de parâmetros para a solução de desafios no serviço público a partir de uma perspectiva histórica e filosófica. Serão abordados temas como: ética e a arte de conviver; o poder do exemplo em um mundo em transformação; ética como consciência e transcendência; como enfrentar dilemas cotidianos;  os desafios da convivência; como acessar o mundo do outro etc.

De acordo com o secretário-controlador geral do Estado, Emerson Hideki Hayashida, o curso será importante não apenas para o trabalho, mas também para agregar no dia a dia. “Os conflitos em trabalho são normais, mas essa mentoria tentará fazer com que cada servidor da CGE enxergue as diferenças de cada um, não como uma barreira, mas como uma abertura para melhoria da convivência”, enfatizou durante a abertura.

O mesmo foi ressaltado pelo instrutor da formação, professor Douglas Remonatto, graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e especialista em Filosofia Clínica.  “Serão trazidas informações que auditores, assistentes ou qualquer outra pessoa da CGE precisa para fazer seus relatórios e trabalhos com mais qualidade. Além disso,  o servidor poderá refletir mais sobre responsabilidade social e gestão ética e ver de que forma isso se encontra no cotidiano”, explica.

Por meio dessa capacitação o servidor encontrará questões presentes no interior de cada pessoa, entretanto, complexas demais para serem explicadas. “A mentoria em filosofia se deu, principalmente, para saber quem são os donos dos valores – das ideias estabelecidas como certas ou erradas – que foram transmitidas pelos nossos pais, nossos antecessores, mas que ainda estão presentes hoje em dia. Só que não se sabe a questão história e social desses valores. Então, é um desafio muito grande”, arguenta o professor.

Neste primeiro momento, a mentoria foi dividida em duas turmas de 15 participantes, entre auditores, servidores da área meio, contratados temporariamente e estagiários da CGE-MT. “É importante ressaltar que não é necessária nenhuma formação ou conhecimento sobre o assunto, porque vamos explicar e usar linguagens de fácil entendimento”, assegura o instrutor.

Confira AQUI a galeria de fotos da abertura do curso.