CGE-MS termina 2022 com resultados positivos e se prepara para ampliar seu protagonismo na gestão pública

Ao analisar o ciclo de quase seis anos, no qual integrou a equipe de gestores do governador Reinaldo Azambuja, o primeiro Controlador-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul, Carlos Eduardo Girão de Arruda, avalia os pontos positivos e de melhorias da pasta na qual esteve à frente.

Criada por meio da Lei Complementar nº 230, de 9 de dezembro de 2016, a Controladoria-Geral do Estado (CGE-MS) tem como funções básicas as atividades de auditoria governamental, correição e ouvidoria; condução à transparência pública e ao controle social, além do apoio ao controle interno e de de prestação de assistência direta e imediata ao governador na sua missão institucional.

“A implantação de algo novo é desafiador, especialmente, pela ausência de parâmetros. Mas de qualquer forma, após o convite começamos a trabalhar e avançamos, pois com a regulamentação da LC 230 ganhamos mais atividades e passamos a ter um protagonismo maior na administração pública”, revela.

De acordo com Girão, a CGE-MS já nasceu com a vocação de contribuir para o bom desempenho das políticas públicas do Estado, de forma a propiciar um ambiente de transparência e eficiência.

“Uma controladoria, em qualquer organização, deve assessorar o dirigente máximo provendo informações confiáveis para que a gestão ocorra em conformidade com as normas, de maneira ética e eficiente agregando valor a toda à sociedade”, afirma.

Ele também comenta sobre a gratidão e a honra de encerrar a gestão de Reinaldo Azambuja. “Para mim é gratificante e um orgulho ter participado de um time competente e tenho a certeza que os profissionais que atuam na CGE-MS contribuíram para o governador finalizar sua gestão com mais de 73% de aprovação da população”, diz.

Nova Gestão

Com a posse do governador eleito para os próximos quatro anos, Eduardo Riedel, o Controlador-Geral do Estado se mantém na pasta e assim, avalia os resultados obtidos e as expectativas para os próximos anos.

Os objetivos conquistados pela CGE-MS devem-se, especialmente, ao comprometimento e desempenho da equipe, que teve um aumento de 55% este ano, com a aprovação dos novos auditores do Estado por meio do segundo concurso público da história da carreira desses servidores, depois de 20 anos.

A instituição termina 2022 com a conquista do selo “Diamante” de transparência pública e controle social, concedido pela Atricon (Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil), no Programa Nacional de Transparência Pública – sendo um dos dois únicos estados do Brasil a receber tal reconhecimento com nota 95,14%.

Em busca de atualização e melhores ferramentas e estratégias para a execução dos trabalhos, a instituição intensificou a oferta de capacitação atendendo as demandas dos servidores, fomentando e consolidando as ações do Controle Interno.

“Preparamos a equipe para os novos desafios diretamente ligados à transparência e ao compliance [público e privado], à gestão de riscos, governança pública e demais atividades exercidas. Teremos como foco o fortalecimento do sistema do Controle Interno por meio das setoriais, buscando a melhoria dos resultados nas avaliações de governo e não perdendo de vista o fomento do controle social”, pontua o gestor da pasta.

Como outras expectativas para 2023 Girão sinaliza a ideia de que a CGE-MS amplie e compartilhe o conhecimento sobre Controle Interno, gestão de riscos e governança pública com os servidores dos demais órgãos do Poder Executivo Estadual oferecendo capacitações ministradas pelos auditores da própria instituição; realize a expansão dos projetos pilotos como o e-PAD – criado pela CGU, que organiza as informações dos procedimentos administrativos correcionais e gera peças necessárias para condução dos procedimentos disciplinares possibilitando que os gestores acompanhem em tempo real – e as consultorias nos órgãos estaduais; além de difundir e consolidar as ações referentes ao controle social.

“Para os próximos anos, nossa meta é que a CGE-MS alcance de vez o protagonismo e se torne, definitivamente, uma instituição de melhoria contínua de políticas públicas”, finaliza o gestor da pasta.

Fonte:

Karla Tatiane, CGE-MS