Enccla, 25 de novembro de 2025
Conaci participa de plenária da Enccla para contribuir com o tema da integridade, transparência e controle em prol do enfrentamento da corrupção
O presidente e o vice-presidente de Relações Institucionais do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), Edmar Camata e Luís Augusto Rocha, participam da XXIII Reunião Plenária da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla).

O Conselho colaborou com a Ação 06/2025, que tem o objetivo “Estudo da possibilidade de criação de uma Plataforma Digital segura e integrada que possa assegurar o cumprimento da exigência legal do acesso e consulta aos dados cadastrais, bem como outros dados acessíveis sem reserva de jurisdição, para fiscalização, controle, investigação e persecução criminal, com foco no combate à corrupção, à Lavagem de Dinheiro e os delitos antecedentes.
“É fundamental participar da Enccla, especialmente neste momento em que, pela primeira vez, teremos um eixo de atuação inteiramente dedicado à Integridade, Transparência e Controle. Essa conquista reforça a importância do trabalho dos órgãos de controle interno e amplia o espaço para avançarmos de forma estruturada na prevenção à corrupção e na promoção de uma gestão pública mais responsável”, ponderou o vice-presidente de Relações Institucionais.
“Por meio do trabalho coletivo, podemos desenvolver estratégias mais eficazes para a mitigação de riscos e o fortalecimento dos mecanismos de prevenção e combate a crimes. A colaboração de todos é indispensável para assegurar que as ações apresentadas sejam cada vez mais assertivas e impactantes”, ressaltou Camata.
Para 2026, a grande notícia é que dessa vez haverá um eixo de atuação específico para Integridade, transparência e controle. Confira os três eixos temáticos das ações.
1 – Crime organizado e cadeias produtivas: o objetivo é promover ações integradas de prevenção e repressão a crimes que sustentam financeiramente organizações criminosas que se infiltram em cadeias produtivas lícitas.
O eixo prioriza o uso de tecnologia e cooperação interinstitucional para rastrear ativos, bloquear fluxos financeiros ilícitos e responsabilizar envolvidos com a lavagem de dinheiro, corrupção e outros crimes.
2 – Crimes ambientais e fluxos financeiros ilícitos: o objetivo é fortalecer a capacidade do Estado de prevenir, detectar e punir crimes ambientais com impacto econômico e social.
As ações coordenadas pretendem sufocar as fontes de financiamento de atividades criminosas, como o narcotráfico e o tráfico de armas, que alimentam esquemas de lavagem de dinheiro e de corrupção e, desta forma, desarticular redes criminosas e proteger o meio ambiente.
3 – Integridade, transparência e controle para enfrentamento da corrupção e da lavagem de dinheiro.
Aqui, o objetivo é promover a integridade pública e privada, a auditoria governamental eficaz, a transparência ativa e o fomento ao controle social para prevenir, detectar e responsabilizar os responsáveis por atos de corrupção, fraudes e lavagem de dinheiro.