Fortaleza, 29 de setembro de 2025
CGM de Fortaleza participa de encontro nacional sobre controle interno e transparência
A Controladoria e Ouvidoria Geral do Município (CGM) de Fortaleza participa do XXI Encontro Nacional de Controle Interno, promovido pelo Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci). O evento, que começou na última quarta-feira (24/09), reúne 68 controladorias de todo o país para discutir auditoria, governança, compliance e tecnologia na administração pública. O tema central do encontro — “A Força do Controle Interno no Brasil que Queremos!” — destaca a importância desses órgãos na construção de uma gestão mais eficiente e confiável.
O encontro aborda iniciativas e temas relacionados ao controle por meio de palestras e painéis temáticos. Entre os assuntos em debate estão: “Do Local ao Global: A Jornada de Estruturação do IA-CM”, “IA-CM: Estruturação e Progresso das Controladorias Brasileiras”, “O Papel do Controle na Detecção de Fraudes e Irregularidades”, “Ouvidorias e Gestão de Riscos como Instrumento de Governança”, “Governança e Controle: Alicerces para um Brasil mais Justo”, “Técnicas de Detecção de Fraudes e Aplicação da Lei Anticorrupção”, “ESG e Auditoria: Referencial de Boas Práticas” e “Saúde Mental e a Pressão das Lideranças no Controle Interno”.
A secretária-chefe da CGM, Silvia Correia, destacou a importância do evento como espaço de troca de conhecimentos. “Eventos como este são fundamentais para aprimorarmos continuamente o controle interno em Fortaleza. A troca de experiências no âmbito do Conaci nos permite incorporar boas práticas e, ao mesmo tempo, compartilhar nossos avanços, como o trabalho com o modelo IA-CM e as iniciativas ESG que implementamos na capital”, afirmou.
Participação de Fortaleza
A CGM tem implementado uma estratégia ativa na agenda ESG (Ambiental, Social e Governança) e na adoção do modelo IA-CM para excelência em auditoria interna, demonstrando seu compromisso com uma gestão pública moderna e eficiente. Como participante ativa do Grupo Técnico ESG do Conaci, com apoio do Banco Mundial, a instituição compartilhou experiências exitosas, como o “Plano Fortaleza Inclusiva”, a adesão ao programa “Meu Município pelos ODS” e a operação do “Observatório de Riscos Climáticos”, plataforma que emite alertas precoces para eventos extremos. Na área de integridade, destacam-se a assinatura do Termo de Compromisso com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o apoio institucional ao Pacto Brasil pela Integridade Empresarial, complementados pela Reestruturação Administrativa do Executivo municipal e pelo “Ciclo de Fóruns Territoriais 2025”, que amplia a participação social.
O coordenador de Transparência e Integridade da CGM, Isaac Gurgel, destacou a importância da participação de Fortaleza na adoção de políticas ESG. “A implementação de ESG na gestão pública é mais do que uma tendência. Trata-se de um compromisso com a sustentabilidade, justiça social e transparência”, reforçou.
Paralelamente, a Controladoria estruturou um plano estratégico para qualificar seus processos de auditoria interna, com foco na obtenção da certificação de Nível 2 do IA-CM, padrão internacional que avalia a maturidade das áreas de auditoria interna. A iniciativa incluiu um mapeamento de processos, diagnóstico organizacional e a elaboração de um plano de ação com etapas claras de implementação. Entre as medidas adotadas estão a definição de responsabilidades, a padronização de metodologias e a criação de um cronograma executivo — ações que já refletem no fortalecimento da gestão de riscos do município. Em setembro, o município deu posse a seis novos auditores de Controle Interno, aprovados em concurso público, evidenciando mais um passo para o fortalecimento da gestão pública. A meta de validação externa pelo IA-CM consolida o compromisso da CGM com a excelência em monitoramento, alinhando Fortaleza às melhores práticas nacionais e internacionais de controle interno.
Para a coordenadora de Auditoria da CGM, Mônica Ribeiro, Fortaleza caminha para uma transformação cultural na auditoria governamental. “A jornada rumo ao Nível 2 do IA-CM é mais do que um processo técnico, é uma transformação cultural na forma como entendemos o controle interno. Ao integrar metodologias padronizadas, gestão de riscos robusta e capacitação contínua, não apenas elevamos o padrão das auditorias, mas fortalecemos a confiança da sociedade na administração pública”, evidenciou.
Fonte:
CGM Fortaleza
