Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
Transição de Mandato foi a pauta do último Diálogos sobre Controle Interno do ano
Aconteceu hoje, 28, a última edição de 2024 do Diálogos sobre Controle Interno. O tema da capacitação foi “Transição de Mandato: Regras, Continuidade e Renovação”. O presidente do Instituto de Defesa da Cidadania e da Transparência (IDCT), Gustavo Nassif, foi o moderador do evento, que teve como palestrante o doutor em Direito Público, Wladimir Leal.
Edmar Camata, presidente do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), órgão que apoia o Diálogos, participou da abertura do evento. Ele ressaltou a importância do tema e parceria com o IDCT. “O Diagnóstico do Conaci nos municípios nos deixou recados muito importantes, alguns deles são justamente no sentido de que a gente tem que apresentar as boas metodologias e frameworks para os municípios, especialmente do Controle Interno. A sociedade vê no CI um agente capaz de provocar manutenção das boas condições de governabilidade”, destacou o presidente.
“É importante dizer que esse é um esforço de inclusão na área de controle interno, de conhecimento, que o IDCT, em parceria com o Conaci e Escola da AGU, faz para levar atualizações em momentos como esse, que é de transição na esfera municipal”, ponderou Nassif.
O professar fez recomendações para a equipe de transição de mandato. Segundo ele, é necessário que se perca algumas horas fazendo o planejamento, pois isso vai contribuir para definir as prioridades e entender que não dá para fazer tudo, dependendo do tamanho da prefeitura. Dessa forma, é preciso ser realista.
Além disso, ele ressaltou que é importante que se registre tudo, com ofício ou documentação para ter controle. Quando tiver reunião, ele recomenda fazer atas, pois reportar formalmente é uma boa prática para publicizar o que está acontecendo de bom na instituição. “Porque quando ninguém dessa equipe de transição estiver trabalhando no município, pelo menos os documentos estarão aqui”, explicou Wladimir
A equipe também precisa conhecer o perfil de receita, despesa e o Plano Plurianual do órgão. Segundo o doutor, uma boa medida é fazer um PPA de verdade, colocar o que for prioridade e estratégico, e seguir. “Tenta governar assim que vai surtir muito efeito”, ponderou Leal
“A comissão de transição é predominantemente vinculada à gestão, à administração pública, todavia, ela não deixa de ter um componente político. Quem entra tem que se relacionar bem politicamente, sem isso não existe boa administração, eu tenho que equacionar bem esse ambiente para ter tranquilidade, respaldo e me dar legitimidade para poder administrar bem”, destacou.