CGE-MS está presente em debate internacional sobre controle interno

O controlador-geral de Mato Grosso do Sul e o presidente do Conaci representarão o Brasil no evento

Com experiência de compliance, transparência pública, prevenção contra corrupção e desperdícios e fomento às boas práticas de governança pública, a CGE-MS (Controladoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul) vai representar o Brasil em um evento internacional, na Europa, sobre o que há de mais moderno em auditoria governamental.

De 13 a 15 de junho em Durres, na Albânia, será realizada a reunião da Public Expenditure Management Peer Assisted Learning (Pempal) ou Rede de Aprendizagem Assistida por Pares de Gestão de Despesas Públicas – formada por países da Europa e Ásia Central – junto com o Ministério das Finanças e Economia daquele país.

O seleto grupo tem a finalidade de contribuir para o fortalecimento das práticas de gestão de finanças públicas por meio do compartilhamento de informações.

Carlos Girão. Foto: Bruno Rezende

O Brasil é um dos países convidados para o encontro e será representado pelo controlador-geral do Estado de Mato Grosso do Sul, Carlos Eduardo Girão de Arruda, e pelo presidente do Conaci (Conselho Nacional de Controle Interno), Rodrigo Fontenelle de Araújo Miranda, com um papel ativo durante as reuniões.

“A representatividade de MS é inédita no evento. A CGE-MS terá a incumbência de junto com o Conaci multiplicar os conhecimentos adquiridos para todas as controladorias que são membros do Conselho. Além disso, com esta experiência, podemos avançar muito nas ações desenvolvidas em Mato Grosso do Sul e, assim, conquistar e fortalecer nossas atividades junto tanto do Poder Executivo quanto na Rede de Controle Interno na qual somos membros com outros parceiros”, afirma Carlos Girão.

Para Rodrigo Fontenelle, a satisfação em participar de um evento dessa grandeza é enriquecedora. “É sempre um grande avanço para nós quando temos a oportunidade de conversar e conhecer o que está sendo feito de mais moderno na Europa e na Ásia Central em relação às boas práticas de auditoria interna, de comitês de auditoria, mais especificamente à efetividade desses comitês dentro do serviço público”, pondera.

Rodrigo Fontenelle. Foto: Conaci

O presidente do Conaci finaliza apontando o que talvez seja um dos principais pontos dos debates deste ano. “Uma questão que está sempre em voga no Brasil e que também é discutida muito lá, são os serviços de consultoria nas auditorias internas governamentais. Estamos com boas expectativas para este evento e tenho certeza que voltaremos com boas ideias e boas discussões em relação a este e outros temas”, declara.

46ª RTC

Na semana seguinte ao retorno dos gestores ao Brasil, será realizado o Ciclo de Palestras da 46ª Reunião Técnica do Conaci. O evento terá transmissão ao vivo.

De acordo com a programação, no encontro, eles irão partilhar os conhecimentos adquiridos durante a experiência internacional. Além disso, haverá a entrega das traduções dos manuais Pempal de 2022.

Pempal

O trabalho do Pempal está organizado em três Comunidades de Prática (Cops) que servem para facilitar o intercâmbio de boas práticas dos 23 países membros, por meio de reuniões virtuais e presenciais. São elas:

  • Orçamento de Comunidade de Prática (Bcop);
  • Comunidade de Prática de Auditoria Interna (Iacop);
  • Comunidade de Prática de Tesouro (Tcop).

Os objetivos das reuniões do Pempal/Iacop são ouvir a Albânia sobre as reformas do Controle Financeiro Público Interno (PIFC), discutir como melhorar a eficácia dos comitês de auditoria no setor público, elaborar modelos operacionais/organizacionais de auditoria interna, identificar boas práticas em serviços de assessoria de auditoria interna e atualizar sobre os desenvolvimentos nas normas globais da área.

Os gestores brasileiros participarão do painel sobre Auditoria Interna e serão responsáveis pela multiplicação dos conhecimentos adquiridos para as instituições públicas e profissionais que atuam nesta área e que são membros do Conaci.

As reuniões dos três Grupos de Trabalho serão ministradas em inglês, bósnio-servo-croata e russo, com tradução simultânea.

Fazem parte da comunidade Albânia, Armênia, Azerbaijão, BieloRússia, Bósnia e Herzegovina, Bulgária, Cazaquistão, Croácia, Federação Russa, República Checa, Geórgia, Hungria, Kosovo, Macedônia, Moldova, Montenegro, República do Quirguistão, Romênia, Sérvia, Tajiquistão, Turquia, Ucrânia e Uzbequistão.

Fonte:

Karla Tatiane, CGE-MS