Semana da Saúde Mental reúne servidores da SCGE

Cinco dias de muitos aprendizados, trocas de conhecimentos e atividades terapêuticas. A primeira Semana da Saúde Mental da SCGE foi marcada por uma programação que trouxe para o foco dos debates assuntos que muitas vezes são desconhecidos por muita gente e, até mesmo, considerados um tabu na sociedade. Depressão, ansiedade, transtornos mentais e como todas essas doenças ainda são estigmatizadas foram os temas abordados por profissionais da área de Psicologia e pessoas que já vivenciaram essas experiências. Os servidores que participaram desse momento saem levando a mensagem de que o bem-estar emocional é tão importante quanto o físico e deve ser cuidado da mesma forma.

 

“O engajamento dos servidores superou a nossa expectativa. É muito gratificante saber que essa semana abriu a perspectiva de muitas pessoas para as doenças mentais. É um tema que ainda sofre preconceito e precisa ter visibilidade, por isso nossa proposta foi trabalhá-lo de forma leve e em tom de conversa”, pontuou a secretária Érika Lacet. De acordo com ela, a atividade realizada pela Controladoria é alusiva ao Setembro Amarelo, que é o mês de onde acontece nacionalmente uma campanha de prevenção ao suicídio.

 

A chefe da Unidade de Convênios de Receita, Thaysa Paiva, aprovou a iniciativa. “Achei maravilhoso trazer este tema pra dentro da SCGE. Às vezes a gente se restringe apenas à área técnica e se esquece que precisamos trabalhar a nossa saúde mental. Aprendi que a gente precisa parar um pouco, olhar pra dentro, respirar e procurar agir com paciência nos momentos de estresse”, explicou. Para ela, a mensagem que fica é que devemos refletir e evitar fazer esteriótipos, “Devemos olhar pra dentro e procurar emanar paz e amor entre os que nos cercam, não ter preconceitos e fazer julgamentos”, analisou.

 

Para as palestras, foram convidados profissionais da área de Saúde, com ampla experiência na temática. O procurador do Estado e psicólogo Oscar Vilaça falou sobre os conceitos, sintomas e tratamentos para a depressão. Já Brígida Brito, psicóloga e psicopedagoga, abordou a questão da ansiedade e como identificar o que é natural e o que passa a ser transtorno. Participou da discussão sobre experiências e processo de recuperação de doenças da mente a psicóloga Benéria Donato. Junto com ela, Malu Silveira e Renata Panta, ambas estudantes de Psicologia, relataram como conseguiram dar “a volta por cima” e ter uma vida “normal” mesmo depois de diagnosticadas com um transtorno mental. Fechando a programação de palestras, o psicólogo Paulo Aguiar falou sobre como lidar com pessoas com transtornos mentais, apesar de todo o estigma que envolve o tema.

 

Além do conteúdo teórico, os servidores ainda participaram de atividades terapêuticas, quando puderam aprender e praticar um pouco sobre meditação e yoga. Para esses momentos, foram convidados Gustavo Almeida, comunicador social e terapeuta comunitário, que se denomina entusiasta da meditação e facilitador da cultura de paz; e Danielle da Costa, professora de yoga, que acredita que a prática dessas terapias pode ajudar no exercício de presença e de consciência, auxiliando na reprogramação emocional do ser humano.

 

        

 

Fonte:

Juliana Fraga
Assessoria de Comunicação
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