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Presença crescente de mulheres nas atividades de controle da administração pública contribui para o aprimoramento do setor
No Governo do Tocantins, só na Controladoria-Geral do Estado, representam 63% dos servidores que atuam nessa área
A presença feminina em expansão nos mais variados postos de trabalho é uma realidade que se consolida a cada dia. Nas atividades de controle da administração pública do Governo do Tocantins, essa tendência também se confirma. Na Controladoria-Geral do Estado do Tocantins (CGE-TO) – órgão central de controle interno, de transparência e ouvidoria, e correição da gestão estadual -, são 75 mulheres em um total de 119 servidores, o que representa uma porcentagem de 63%. Os dados são do setor de recursos humanos do órgão.
A diversidade de gênero nesta área tão estratégica do Poder Executivo contribui analítica e tecnicamente para a entrega das políticas públicas. Além de verificar a aplicação correta dos recursos públicos, o controle da administração pública é exercido através do controle social nas ações de transparência e ouvidoria. As ações de correição também são outra atividade importante, pois exerce o controle de pessoal e dos atos das empresas que prestam serviço para o Estado.
Nas atividades de correição, também é possível observar uma evolução a partir da gestão feminina. É o que observa a presidente da 2ª Comissão de Processo e Sindicância da Corregedoria-Geral do Estado (Coge), Chirleide Carlos Gurgel. Para a servidora, o aprimoramento das atividades da Corregedoria, unidade administrativa da CGE-TO, tem evoluído pela sensibilidade feminina.
“A gestão de mulheres no setor busca romper conceitos rígidos atribuídos à Corregedoria, outrora admitido como órgão predominantemente punitivo. Procuramos implantar um olhar e escuta humanizados, primando pelo uso de recursos alternativos às soluções disciplinares. Assim visamos o restabelecimento da disciplina de forma célere, proporcional e eficaz”, complementa a presidente.
Habilidades femininas
As mulheres têm se destacado na execução de atividades de controle da administração pública por apresentarem características como foco, detalhismo, presteza, altruísmo, persistência e empatia. É o que acredita a diretora de Auditoria e Fiscalização da CGE-TO, Eva Moreira Martins Santos. “As mulheres são mais criteriosas, mais atentas aos detalhes. Isso vai ao encontro das atividades de controle interno, que envolvem análises meticulosas, requerendo grande concentração e atenção, e as mulheres têm esse diferencial”, pontua.
Outra habilidade que se destaca é o espírito colaborativo. “Nessa conjuntura de pandemia, é notável observar nos setores uma maior interação e solidariedade entre as mulheres, seja para o cumprimento de demandas profissionais ou para apoio em questões pessoais. Através do compartilhamento das experiências vivenciadas e a integração de todas, os resultados alcançados são bastante satisfatórios”, acrescenta também Chirleide.
Representatividade
No total de cargos de chefia da Controladoria, as mulheres também estão em maior número. São 21 mulheres em um total de 36 cargos de chefia, um percentual de 58,3% dessas funções. Outro dado importante é que dos nove cargos diretivos da alta administração, sete são exercidos por mulheres, ou seja, um percentual de 77,7%.
A diretora Administrativa, Financeira e Contábil da CGE-TO, Flávia Castro Cabral Moraes, afirma que a participação das mulheres na tomada de decisões aprimora o desempenho conquistado pela pasta. “Nós podemos observar que as mulheres são profissionais mais flexíveis e isso as torna mais preparadas para fazer escolhas com base nas experiências que carregam. E no ambiente de trabalho, assim como em qualquer meio, a diversidade amplia a capacidade de analisar uma situação a partir de vários ângulos, promove a criatividade e o respeito às diferenças”, destaca.
Para o gestor da pasta, Senivan Almeida de Arruda, a representatividade feminina é um fator que influencia positivamente as ações desenvolvidas pelo órgão. “As diversidades em geral, entre as quais a de gênero, nos postos de trabalho são essenciais, pois o encontro de pessoas de realidades diferentes contribui para a tomada de decisões que possam atender de forma mais assertiva a complexa teia social. Na Controladoria, os resultados positivos que alcançamos continuamente reforçam o que já sabemos: a capacidade das mulheres de desenvolver competentemente as atividades que desejarem”, conclui.
Fonte:
CGE/Governo do Tocantins