Governo do Estado analisa adesão ao projeto “Escola do Bem Comum”

Estimular a participação de alunos e professores em ações que promovam a consciência cidadã e o controle social. Esta é a proposta do “Escola do Bem Comum”, programa desenvolvido pelo Ministério da Mulher, da Família e Dos Direitos Humanos (MMFDH) e apresentado na terça-feira, dia 04, para representantes de dez estados e dois municípios que devem replicar a ação em suas unidades administrativas. De Pernambuco, participaram do encontro a diretora da Ouvidoria-Geral do Estado (DOGE) – vinculada à Secretaria da Controladoria-Geral (SCGE) –, Zélia Correia; e a gestora de Programas e Projetos Especiais da Secretaria de Educação e Esportes (SEE), Márcia Rodrigues.

Realizada na sede do MMFDH, em Brasília (DF), a reunião teve como finalidade estreitar relações entre os participantes e mostrar, em detalhes, a fundamentação, os motivos e a mecânica do programa, que tem como meta para 2020 atingir 600 escolas nesses dez estados. Para tanto, a intenção do Governo Federal é fechar parcerias, uma vez que o sucesso da iniciativa dependerá do engajamento e esforço dos parceiros locais que serão os responsáveis pela sua execução.

“Em linhas gerais, caberá à União disponibilizar o aplicativo para que as escolas possam participar; promover a capacitação dos gestores; e conceder a premiação. Já o Governo do Estado ficará responsável por toda a logística de deslocamento dos técnicos em visita aos municípios pernambucanos, divulgação do programa, dentre outras atribuições”, explicou Zélia. Depois de conhecerem e analisarem os termos da parceria proposta pelo Ministério, a secretária da SCGE, Érika Lacet, e o secretário da SEE, Frederico Amâncio, decidirão sobre a adesão à ação.

MOTIVAÇÃO – Coordenado por Everton Kischat, do MMFDH, o “Escola do Bem Comum” foi inspirado no projeto “Estudantes de Atitude”, lançado em 2011 pela Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), que já foi replicado pelos governos de Goiás, Rondônia e Belo Horizonte (MG). A expectativa é de que a partir da execução do programa, haja uma maior compreensão por parte dos estudantes da responsabilidade no âmbito dos direitos humanos.

De acordo com Kischat, a iniciativa é estratégica para o Ministério por desenvolver capitais social e moral na comunidade escolar, em especial nos estudantes de escolas públicas estaduais do ensino fundamental e médio. “Pretendemos despertar uma nova compreensão sobre cidadania, sobre o valor da participação em seus contextos vivenciais e o fato de que a fruição de seus diretos nasce quando cada um cumpre com suas responsabilidades”, disse.

 

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