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Experiência do projeto goiano Estudantes de Atitude poderá ser implementada nas escolas municipais do Rio de Janeiro
Reunião entre assessores da Secretaria Municipal da Educação do Rio e integrantes da Controladoria-Geral do Estado de Goiás transcorreu ontem (1/07). Toda a metodologia do projeto foi explicada pelo subcontrolador de Governo Aberto e Participação Cidadã, Diego Ramalho, e pela gerente de Controle Social, Marjorie Lynn
A Controladoria-Geral do Estado (CGE), por meio da Subcontroladoria de Governo Aberto e Participação Cidadã, apresentou, na manhã de ontem(1/07), por meio de videoconferência, o projeto Estudantes de Atitude aos integrantes da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, Eduardo Vasconcelos Goyanna Filho e Daniel Tenório. Por sua vez, os servidores municipais irão apresentar o projeto ao secretário carioca Renan Ferreirinha, para que seja aplicado à realidade do município.
Segundo Eduardo Vasconcelos, “o Estudantes de Atitude é um ícone de sucesso no Brasil”, que merece ser replicado em outras cidades, inclusive por representar, também, “um bom protocolo de segurança” para as escolas. No caso do Rio de Janeiro, um dos principais problemas enfrentados, segundo o assessor, é o vandalismo e o furto nas escolas, que provocam elevados gastos de manutenção e até paralisação de atividades.
O subcontrolador de Governo Aberto e Participação Cidadã, Diego Ramalho Freitas, e a gerente de Controle Social, Marjorie Lynn Nogueira Santos, apresentaram o projeto do Governo de Goiás e suas principais fases, demonstrando o sucesso de sua execução e os resultados alcançados junto a diretores, professores, alunos e comunidade escolar da rede pública estadual.
O que mais chamou a atenção, de acordo com Diego, foi a mudança de comportamento dos professores e estudantes que participaram do projeto. “Muitos olhavam para a escola, mas não a enxergavam. Após participarem do Estudantes de Atitude, eles passaram a enxergar a escola e como suas ações tinham impacto”, avalia.
Marjorie pontuou ainda os inúmeros relatos de professores relacionados à mudança na atitude dos alunos após a execução do Estudantes de Atitude. “Naturalmente, por se tratar de uma competição, com premiação, no primeiro momento, o dinheiro que vai para a escola e os demais prêmios chamam a atenção. Mas, os relatos dos professores mostram como os alunos mudaram após o projeto, desenvolvendo aspectos de liderança, preocupação com o espaço escolar e com sua manutenção, entre outros aspectos”, destaca a gerente.
“Será uma experiência muito interessante porque, quase sempre, quem tem puxado o Estudantes de Atitude são os órgãos vinculados ao controle interno ou o Ministério Público nos estados. Agora, como ele partirá de uma secretaria da Educação, certamente a condução e os resultados serão muito enriquecedores. A CGE se coloca à disposição para contribuir da melhor forma possível”, afirma Diego Ramalho.
Após dirimirem dúvidas pontuais sobre a metodologia, os assessores cariocas agradeceram a parceria da CGE, inclusive pelo órgão ter encaminhado antecipadamente ao Rio de Janeiro toda a documentação do projeto.
O projeto
O Estudantes de Atitude se propõe a combater, por meio de uma competição entre as escolas, um problema de percepção e engajamento: as intervenções realizadas no ambiente escolar, a partir do diagnóstico dos problemas encontrados na etapa de auditoria cívica realizada, faz com que os alunos participantes da iniciativa possam sentir concretamente os resultados de suas ações.
A competição propicia a prática do controle social e faz com que os estudantes da rede pública de ensino percebam como pequenas ações de cidadania podem gerar resultados transformadores na escola. O projeto é realizado em quatro etapas: adesão das instituições; treinamento dos professores/orientadores; auditoria cívica e diagnóstico dos problemas, suas causas e soluções para resolvê-los.
Por meio do engajamento das escolas participantes nas diversas etapas do projeto, a primeira edição do Estudantes de Atitude, em 2019, alcançou resultados surpreendentes. Como exemplos podem ser citados a revitalização de espaços nas escolas, reforma de salas de aula, bibliotecas, banheiros, quadras de esporte e equipamentos, tudo feito pela própria comunidade escolar a partir do trabalho dos professores e alunos.
Fonte:
Comunicação Setorial
Controladoria-Geral do Estado de Goiás
F: 3201-5372