Curso sobre programa de integridade e gestão de riscos contribui para fortalecimento da política de governança na gestão estadual

A capacitação, com carga horária de 24h, ampliou conhecimentos quanto aos modelos, práticas e experiências na área de compliance público

As ferramentas apresentadas no curso “Programa de Integridade e Gestão de Riscos: práticas e experiências da CGE Goiás”, que encerrou na última sexta-feira, 13, contribuíram para o fortalecimento da política de governança na gestão estadual.

O curso de três dias, de iniciativa do Governo do Tocantins, por meio da Controladoria-Geral do Estado (CGE-TO), ampliou conhecimentos quanto às práticas e aos modelos para a implantação do programa de compliance público no Poder Executivo do Estado do Tocantins, a partir das experiências exitosas do Estado de Goiás.

Programa de Compliance

O Programa de Compliance Público do Estado de Goiás (PCP), foi apresentado pelo gerente desta área na CGE-GO, Adriano Abreu de Castro. “O PCP foi formatado em cima de quatro eixos principais: ética, transparência, responsabilização e gestão de riscos. É uma iniciativa que possui um baixo custo para ser implantada e aumenta o valor público das entregas dos serviços públicos”, enfatizou.

Já o assessor de Harmonização e Gestão Estratégica da CGE-GO, Antônio Fábio Jubé Ribeiro, trouxe conceitos como: integridade pública, auditoria interna e índice de percepção da corrupção. Também apresentou normas para a instituição de programas de integridade e reforçou que a “troca de experiências é uma excelente forma de otimizar a eficácia dos processos administrativos, pois fortalece não somente as pastas, mas contribui para a melhora da administração pública brasileira como um todo”.

Gestão de Riscos

Os processos para implantar a gestão de riscos foi o tema trazido pela assessora de Controle Interno da Secretaria da Saúde do Estado de Goiás, Alessandra Scartezini. Em sua exposição, apresentou critérios e formas de identificar os riscos, aplicar os controles e monitorá-los. “Nesse processo é interessante definir prioridades, começando por áreas de maior impacto na gestão. Desse modo, é possível consolidar as formas de reduzir possíveis ameaças à organização e reduzir danos à integridade do serviço público”, explicou.

Referência

O secretário-chefe da Controladoria-Geral do Estado de Goiás (CGE-GO), Henrique Ziller, que participou virtualmente do encerramento do curso, destacou que a experiência adquirida atualmente naquele Estado com a gestão de riscos tem trazido importantes resultados.

“Considerando que trabalhamos não só riscos estratégicos, mas também operacionais, vem dando resultados excepcionais. É algo que tem se aplicado a todos os órgãos estaduais, com resultados às vezes mais, às vezes menos vistosos, mas que no conjunto vem determinando uma mudança muito grande no comportamento e nas práticas que são executadas diariamente”, enfatizou.

O gestor da CGE-TO, Senivan Almeida de Arruda, destacou que a experiência de Goiás oportunizou maiores referências ao fomento à integridade e à governança na gestão pública estadual. “Olhar para a experiência de uma gestão que consolida sua política de governança, amplia os horizontes e traz ferramentas para serem somadas às iniciativas que o governador Wanderlei Barbosa vem implantando. Isso, para que cada vez mais, o exercício das funções públicas seja pautado na ética, na integridade, na transparência e na qualidade”, destaca.

Fortalecimento

A coordenadora do Comitê de Governança, Integridade e Riscos (CGIR) da CGE-TO e corregedora-geral do Estado, Simone Pereira Brito, ressalta o fortalecimento das instâncias com o curso. “Com as lições aprendidas, o CGIR, bem como o Conselho de Governança Pública do Estado (CGov-TO) poderão aprimorar a sua atuação.  Toda a experiência trazida pela equipe da CGE-GO, possibilitará à CGE Tocantins apoiar, com maior assertividade, os demais órgãos da administração pública estadual na elaboração dos seus próprios programas”, frisou.

Participante do curso, a superintendente de Administração e Finanças da Secretaria da Fazenda, Kelma Lima de Sousa Rodrigues, que é membro do Comitê Interno de Governança Pública da pasta, ressaltou que o curso fortaleceu os propósitos nessa missão, pois “trouxe ferramentas possíveis de se colocar em prática”.

Fonte:

CGE-Tocantins