Conaci apresenta Diagnóstico Nacional de Controle Interno ao Tribunal de Contas do ES

Avaliação foi apresentada aos auditores com o objetivo de auxiliar futuros trabalhos

O Diagnóstico Nacional de Controle Interno, avaliação promovida pelo Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), em parceria com o Banco Mundial, foi apresentado aos auditores do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES) com atuação sobre o tema. A reunião aconteceu na última terça-feira (12), para auxiliar futuros trabalhos a serem desenvolvidos pela Corte de Contas.

O trabalho foi apresentado pelo consultor do Banco Mundial, Wesley Matheus, junto com o secretário de Estado de Controle e Transparência e vice-presidente do Conaci Edmar Camata ao secretário-geral de Controle Externo do TCE-ES, Donato Volkers, à secretária de controle externo de Fiscalizações, Flávia Holz, e aos auditores Ana Paula Covre, Augusto Eugênio Tavares, Geraldo Dallapiccola, Janaína de Moraes e Marcelo Nogueira. Eles compõem um grupo técnico sobre o Projeto Prioritário do TCE-ES sobre o controle interno.

O diagnóstico apurou o nível de estruturação das Unidades Centrais de Controle Interno (UCCI) do Poder Executivo dos municípios brasileiros.  Edmar Camata destacou os resultados dos diagnósticos de CI que foram desenvolvidos nos estados, nas capitais e municípios brasileiros, com o intuito de mensurar o nível de estruturação das Unidades Centrais de Controle Interno (UCCIs) no Brasil.

Entre os destaques, Camata mostrou que cerca de 25% dos municípios do país não apresentam unidades de Controle Interno estruturadas. Dentre os que apresentam algum nível de estruturação, 83% contam com equipes com quantidade de funcionários inferior a cinco pessoas.

“E mesmo naquelas unidades que estão estruturadas, elas não seguem nenhuma metodologia ou framework internacional, agem por ‘tentativa-erro’, ou seja, falta continuidade aos trabalhos, acesso à capacitação. E menos de 3% das unidades possuem alto nível de estruturação. O que a gente pretende é que os municípios tenham um plano de ação”, explicou.

Ele ressaltou ainda que o Tribunal de Contas do Espírito Santo além de ser um ator nacional importante em inovação ligada ao controle, é também um parceiro natural do controle interno do ES e do conselho nacional de controle interno para melhorias das políticas públicas”, destacou Camata.

“Aqui no Tribunal, há alguns anos temos visto cada vez mais demandas nossas para o Controle Interno, seja com Levantamentos de Transparência, de Controle Interno, que fizemos alguns, também o sistema CidadES. Por isso, reunimos alguns auditores para poderem se debruçar sobre o assunto, analisar a nossa resolução, e também as novas obrigações que podem surgir para o Controle Interno”, afirmou o secretário Donato Volkers.