CGE-MT apresenta às lideranças resultados preliminares da autoavaliação do IA-CM
Objetivo foi compartilhar os pontos fortes e os aspectos que ainda precisam de aprimoramento

A Controladoria Geral do Estado (CGE-MT) apresentou, na quarta-feira (17.09), às suas lideranças, os resultados preliminares da autoavaliação realizada com base no Modelo de Capacidade de Auditoria Interna (IA-CM). A reunião teve como objetivo mostrar os pontos fortes já alcançados e os aspectos que ainda precisam ser aprimorados para que a CGE avance ao nível 3 (integrado) de maturidade do modelo.
A autoavaliação faz parte do ciclo 2025 e começou em junho deste ano. Na primeira etapa, uma grupo de trabalho formado por quatro auditores do Estado analisou, por meio da coleta de evidências, se as atividades essenciais dos 15 macroprocessos previstos no nível 3 (integrado) estão sendo aplicadas e institucionalizadas na prática.
Para o chefe da Unidade de Desenvolvimento Institucional da CGE-MT, Bruno Sugawara, responsável pela coordenação do trabalho, a análise preliminar representa um momento estratégico. “Ao conhecer nossos avanços e fragilidades, conseguimos direcionar melhor os esforços da equipe para alcançar o nível 3 do IA-CM, que é um marco importante não apenas para a Controladoria, mas para o fortalecimento da governança pública em Mato Grosso.”
O próximo passo será a validação externa, feita por auditores de outro estado, indicados pelo Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci). Essa fase inclui visita presencial, análise de fluxos de trabalho e checagem de evidências práticas. A conclusão está prevista para o início de 2026, quando será emitido um relatório com os resultados.
Atualmente, apenas quatro controladorias no país realizaram a autoavaliação de nível 3: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Belo Horizonte, o que destaca o protagonismo da CGE-MT nesse processo.
O que é o IA-CM
O IA-CM é um modelo internacional de avaliação e fortalecimento da atividade de auditoria interna, criado em 2009 pelo Instituto dos Auditores Internos (IIA) com apoio do Banco Mundial. Recomendado pelo Conaci e por organismos internacionais, o modelo orienta a evolução das controladorias em cinco níveis de maturidade.
A metodologia avalia seis elementos essenciais da auditoria – como governança, pessoal, práticas profissionais e prestação de contas – que se desdobram em 41 macroprocessos (KPAs). Para avançar de nível, todos os macroprocessos devem estar devidamente institucionalizados, garantindo que as atividades de auditoria sejam executadas de forma uniforme por toda a equipe.
A avaliação interna no ciclo de 2025 foi conduzida na CGE pelos auditores Bruno Sugawara, Fabíola Dourado, Cauê Lemos e Márcio Costa.
Fonte:
CGE-MT