DF: Presidente do Conaci destaca importância do órgão no fortalecimento da auditoria interna no país e combate à corrupção

O presidente do Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci), Leonardo de Araújo Ferraz, destacou na IV Semana de Controle Interno, Transparência, Ouvidoria e Correição da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), a importância do órgão para o fortalecimento da auditoria interna no país e no combate à corrupção. Ele participou do painel Internal Audit Capability Model – IA-CM: o controle como elemento essencial da governança.

“O Conaci é uma associação civil que congrega os controles internos dos estados brasileiros, capitais, Distrito Federal e da União. Ele tem o papel de ser um elo entre esses diferentes entes federativos e ser um fomentador do crescimento e fortalecimento do controle interno no nosso país”, salientou, informando que o Conaci possui hoje até 54 membros.

Ele ressaltou que há uma relação intrínseca do controle, especialmente o controle interno, com a corrupção. “Recentemente foi editado o Decreto nº 9.681/2019, que criou a Secretaria de Combate à Corrupção na CGU especificamente com essa finalidade, para cuidar dos acordos de leniências, operações especiais, e do combate à corrupção como um todo”, relatou.

Segundo ele, a temática da corrupção está presente na própria estruturação das unidades centrais de controle interno no Brasil. “Isso não é privilegio da CGU, em Belo Horizonte, por exemplo, a gente replica o modelo federal e temos lá também uma unidade especifica de prevenção e combate à corrupção, mas eu acho também que é um ponto que a gente precisa avançar”, observou.

No entanto, acredita que o controle deve ir além do combate à corrupção. “O controle pode ser visto de diversas formas, depende da ótica que a gente está analisando o controle. Queremos ir além do combate à corrupção, mas o combate à corrupção não se separa da discussão de eficácia e eficiência da gestão pública. São duas faces do controle que podem ser exercidas concomitantemente”, explicou.

Leonardo Ferraz ainda disse que o controle repressivo é a parte mais visível atualmente e a que a sociedade mais gosta. “A visibilidade dessa face do controle se dá por conta da exigência da faxina ética cobrada pela sociedade brasileira, que se cansou dos diversos desmames e da dilapidação do patrimônio brasileiro e do erário. O mensalão e a Lava Jato representaram essa nova ordem em relação à insatisfação da sociedade brasileira e à intolerância com esse tipo de atitude”, comentou.

A IV Semana de Controle Interno, Transparência, Ouvidoria e Correição da CGDF está sendo promovida nessa semana em parceria com a Escola de Governo do Distrito Federal (Egov) e a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), no Instituto Serzedello Corrêa, em Brasília (DF).

Fonte:

Assessoria de Comunicação CGDF