São Paulo: Ouvidoria Geral participa de lançamento do projeto “Ética para Jovens”

O ouvidor geral do Estado de São Paulo, Gustavo Ungaro, participou da mesa de abertura do evento “Ética para jovens”, promovido pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO) na última segunda-feira, 19 de junho, na sede da Secretaria Estadual de Educação.

Na ocasião, foram apresentados os resultados de uma pesquisa sobre a relação do jovem brasileiro com a ética, promovida pelo ETCO/Datafolha. O evento contou com a participação do Secretário adjunto de Educação do Estado de São Paulo, Francisco Carbonari, o presidente executivo do ETCO, Edson Vismona, e a presidente do Conselho de Transparência da Administração, professora Eunice Prudente, que integra a Ouvidoria Geral do Estado de São Paulo (OGE), além de educadores e alunos da rede pública.

A pesquisa faz parte de um projeto maior, que inclui o site “Ética para jovens” (www.eticaparajovens.com.br) e um programa que vai apoiar professores do ensino médio na abordagem do tema ética, com sugestões de atividades que tratam de ética em diferentes ambientes e dimensões. A iniciativa do ETCO conta com a parceria da Ouvidoria Geral do Estado e da Secretaria Estadual da Educação. Entre outros dados, a pesquisa revelou que os jovens avaliam a sociedade brasileira, seus amigos, sua família e a si mesmos como pouco ou nada éticos, mas acreditam que falar sobre o assunto – inclusive na escola – seria eficaz para tornar a sociedade brasileira mais ética.

Gustavo Ungaro destacou a importância da proposta no momento atual. “O País passa por uma severa crise economia e política que é, fundamentalmente, uma crise ética”, afirmou. “A Ouvidoria Geral do Estado e a Rede Paulista de Ouvidorias estão à disposição para também levar a importância da ética aos cidadãos e assim propagar essa iniciativa”.

O evento contou também com um debate sobre o papel da escola na formação ética do jovem, tendo à frente o prof. Adriano Marangoni, da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores (EFAP), a profa. Denise Auad, do Instituto Alana e integrante do Conselho de Transparência da Administração, e a profa. Eunice Prudente, da OGE, que ressaltou o papel das ouvidorias: “A ouvidoria é a porta de entrada para que o cidadão possa denunciar atos antiéticos. Por isso a parceria com a OGE é providencial e certamente será produtiva”.

Fundado em 2003, o Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial é uma organização da sociedade civil de interesse público – OSCIP. Congrega empresas e entidades empresariais não governamentais com o objetivo de promover a melhoria no ambiente de negócios e estimular ações que evitem desequilíbrios concorrenciais causados por evasão fiscal, informalidade, falsificação e outros desvios de conduta.

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