Conaci participa de Compliance Day promovido pela Findes

Ética, compliance e integridade foram os principais temas durante o evento. 

 

O Conselho Nacional de Controle Interno (Conaci) participou hoje, 02, do Compliance Day, promovido pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). O presidente do órgão, Leonardo Ferraz, e o controlador-Geral do Estado de Minas Gerais, Rodrigo Fontenelle falaram sobre “Ética e Responsabilidades” no painel com especialistas ao vivo pelo YouTube da Findes.  

 

O painel também teve a participação da gerente de Controle Interno do Ministério Público do Estado do Espírito Santo e colaboradora na organização do evento, Mariana Covre, e a jornalista e pesquisadora do Centro de Conhecimento Anticorrupção da Transparência Internacional Brasil, Maria Dominguez. O dia do Compliance tem como tema a “Integridade para transformar” e objetiva mostrar que a transformação começa por cada pessoa.  

 

Ferraz falou sobre os programas de integridade como imposição ou incentivo e sobre a evolução do Brasil no combate à corrupção. Além disso, o presidente baseou sua fala no conceito de “Nudges” que significa “interferir sutilmente no comportamento de outrem sem fazer uso de proibições, restrições ou vultosos incentivos financeiros”. E ressaltou “para mim, a gente só consegue conceber a integridade como valor, como foi colocado aqui, a partir desta perspectiva, porque se for uma perspectiva meramente impositiva a gente vai ter muitos problemas”. 

 

Ele ainda conpletou: “A ética não pode se dar apenas na perspectiva da ideia, mas também na perspectiva da ação”. A mensagem que a integridade tem que ser um incentivo e não uma imposição para que as pessoas sejam mais íntegras ficou clara para todos os participantes. 

 

Fontenelle falou sobre o Plano Mineiro de Promoção da Integridade (PMPI) promovido pela Controladoria Geral de Minas Gerais (CGE-MG) que une o setor público, privado e a sociedade para garantir a integridade. Explicou os oito eixos do plano e falou das atividades e dos guias produzidos pela Controladoria durante os dois anos de gestão. “Se a transparência é o melhor remédio no combate à corrupção, um programa de integridade é a melhor vacina”, lembra Rodrigo.